Quando soube do falecimento de Sir Sean Connery, lamentei por mais essa grande perda que 2020 nos impõe. Sou fã das atuações dele em filmes como Indiana Jones e a Última Cruzada, O Nome da Rosa, Highlander, Armadilha, Encontrando Forrester, seus 007 e, é claro, O Homem que queria ser Rei.

E este último filme citado é o responsável pela crença de que Sean Connery é maçom, crença essa ressuscitada com sua morte. No filme, ele interpreta um maçom. Mas assim como interpretar James Bond não o transformou em um agente secreto do MI6, ou interpretar Henry Jones não o transformou em professor de história, o mesmo se aplica a “O Homem que queria ser Rei”.

Nesta história, originalmente escrita por Kipling, famoso escritor e maçom, dois soldados ingleses que são maçons servindo na Índia buscam riqueza em um pequeno país próximo do Afeganistão. Então, o símbolo maçônico do esquadro e compasso, presente em um pingente do colar de um deles, é reconhecido pelos nativos como símbolo de Alexandre, o Grande, considerado lá como um Deus desde que os havia dominado. E isso leva esse maçom a ser coroado como rei e considerado com um deus.

A imagem de Sean Connery usando uma coroa e vestido com uma túnica branca tendo o esquadro e compasso em seu peito, que vem ilustrando a afirmação de sua filiação maçônica, é uma cena desse filme.