Ciência & Maçonaria: mais uma no ar!

Ciência & Maçonaria: mais uma no ar!

Saiu a mais nova edição da Revista Ciência & Maçonaria – C&M, a primeira revista acadêmico-científica dedicada à Maçonaria em toda a América do Sul.

Com 11 anos de história acumulada, a C&M conta com ótima qualificação e está presente nos principais indexadores e diretórios de periódicos científicos do mundo. De caráter multidisciplinar, ela tem publicado ao longo desse tempo artigos das mais distintas áreas do conhecimento, como História, Sociologia, Filosofia, Teologia, Educação, Administração, Psicologia e Teologia, dentre outras. O que todos esses artigos têm em comum é a Maçonaria como objeto de estudo.

O melhor de tudo é que a C&M é online e de acesso gratuito! E tudo isso sem financiamento, seja público, privado ou maçônico.

Esta edição tem seis interessantes artigos inéditos, sendo dois deles voltados à relação Igreja-Maçonaria, o que inspirou a escolha da ilustração antimaçônica da obra de Leo Taxil para a capa.

Para ter acesso à revista Ciência & Maçonaria, clique aqui ou acesse:

https://cienciaemaconaria.com.br/

Palestra na Loja “LIBERDADE E UNIÃO”

Palestra na Loja “LIBERDADE E UNIÃO”

 

Na última terça-feira, 03/12/2024, estive no Oriente de Goiânia, capital de Goiás, para ministrar palestra na histórica Loja “Liberdade e União” #1158, jurisdicionada ao GOB-GO, pioneira em Goiânia. Essa loja realiza há décadas importantes programas sociais, dentre os quais destaco o investimento em educação fundamental gratuita de qualidade para centenas de crianças, por meio do Colégio “Gonçalves Lêdo”.

O prazer foi ainda maior por contar com a presença do Grão-Mestre do GOB-GO, Irmão Ari de Oliveira; do Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás – GLEG, Irmão Mário Martins; do Grão-Mestre Adjunto do GOB-GO, Irmão Alex Wallace; do Grão-Mestre Adjunto da GLEG, Irmão Marco Antônio Barbosa de Farias; e de mais de 200 outros irmãos.

Dos irmãos presentes, 101 deles são da GLEG, que estavam ali, visitando uma loja do GOB-GO, em plena terça-feira. Esse é o tipo de experiência de fraternidade e engajamento maçônico que não vemos em qualquer lugar! Agradeço ao Irmão Gilberto Hamu, pela oportunidade; e ao Irmão Sérgio Renato Duarte, por todo o apoio concedido.

OPRESSORES e OPRIMIDOS

OPRESSORES e OPRIMIDOS

Você pode, por questões ideológicas, não gostar de Paulo Freire, mas isso não anula toda sua teoria. E se tem algo que ele acertou foi que, quando a educação não é libertadora, o oprimido pode se tornar o opressor, replicando o sistema de opressão vigente. Nesse sentido, costumo dar o exemplo de um recruta que passa por um violento trote no quartel; e quando se gradua, ao receber uma nova turma de recrutas, em vez de quebrar o ciclo vicioso, consegue fazer ainda pior.
Isso pode acontecer na Maçonaria? A Maçonaria é uma escola de moralidade. Assim, conforme a teoria freireana, se as organizações maçônicas não cumprirem seu papel institucional de libertar o homem por meio da razão (projeto iluminista), ou seja, de oferecer uma educação moral que seja libertadora, então, sim, isso pode acontecer na Maçonaria.
Imagine que uma escola tem os grupos A, B e C. Então, o grupo A oprime por anos o grupo C, até o ápice da perseguição, em que decreta que o grupo C é leproso e ninguém pode ter qualquer tipo de contato com ele.
O grupo C conta com a amizade do grupo B, mas que nada pode fazer contra o grupo A. O grupo B é daqueles amigos que veem você apanhando do valentão e depois te ajudam a levantar e a limpar o sangue, mas preferem não se envolver na briga dos outros.
Um belo dia, rola uma treta dentro do grupo A, que acaba perdendo um pedaço, que se torna o grupinho “D”. Aí o grupo A, opressor, chega no grupo C, e diz: “Quer parar de apanhar?” O grupo C, já cansado de tanto ser oprimido, diz, acanhado, “Sim”. Então o grupo A continua: “O grupinho D é o novo leproso, beleza?”
Sabe o que acontece com o ex-oprimido, grupo C, ao não receber uma educação moral libertadora, como a que a Maçonaria deve oferecer? Aquela educação que tira a venda dos olhos e retira a pessoa da caverna de Platão? Ele não se torna amigo de verdade do grupo A, de igual pra igual, de andar junto e frequentar a casa, até porque o grupo A não tem esse interesse… eles passam a, no máximo, se cumprimentarem cordialmente e a respeitarem publicamente um ao outro. Só que agora, o grupo C, que foi oprimido por tanto tempo, tem a oportunidade de, junto do grupo A… ser opressor do grupinho D. E alguns deles o fazem com o mesmo sangue no olho daquele recruta do exemplo, totalmente esquecidos do simples fato de que só deixaram de ser oprimidos porque o grupo A elegeu o D como o novo “leproso”.
Ninguém quer cumprir o papel chato de chegar na galera do grupo A e dizer: “Resolva suas diferenças com o grupo D, porque não haverá nada de bom em ter mais um grupo nesta escola”. Todos sabem que escutarão como resposta: “Isso não é da sua conta!” Mas, na verdade, é algo que atinge a todos. Principalmente agora, que o grupo D tem feito amizade e andado com uns caras expulsos de outras escolas. Para o grupo A, esta é a maior prova de que o grupinho D nunca prestou… mas qualquer aluno com mais de um neurônio e um pouco de memória sabe que o grupinho D não estaria andando com essa turma se não virasse o “leproso”, por ordem do grupo A.
O problema não para por aí: Imagine que um membro do grupo B começa a dizer e a escrever no jornalzinho da escola que é normal haver grupos, mas é necessário parar com esses conflitos entre os mesmos; que brigas internas dentro de um grupo geram cisões que acabam gerando problemas aos outros grupos; e que os grupos não são obrigados a serem amigos e a se relacionarem, mas deveriam sempre buscar o caminho do diálogo em vez da violência. Então, o que acontece com esse membro do grupo B, que não defendeu nenhum grupo em específico, mas que foi contra o sistema de opressão vigente? Ele passa a ser ameaçado e boicotado, tanto por líderes do grupo A como, pasmem, por alguns do grupo C que, por sinal, são os mesmos que ele sempre procurou ajudar no período em que eles é que eram os “leprosos”. Afinal, a prioridade dos opressores será sempre a de manter o sistema de opressão.
Existe uma expressão que se popularizou no mundo pós-nazismo: “lembrar para não esquecer”. E isso pois “quem não conhece sua história está fadado a repeti-la” (BURKE). Quem um dia sofreu ao ser taxado de leproso nunca deveria se esquecer disso, de modo a garantir que isso não se repita, nem consigo e nem com ninguém. E dizer isso não é e nunca foi defender grupo A, B, C ou D, mas, sim, combater o ciclo vicioso de opressão. Há outros modos de ser resolver diferenças e defender seu território!
Atualmente, há conflito em algumas salas de aula. Numa, no nordeste da escola, entre alunos dos grupos A e B; noutra, mais ao centro, entre alunos dos grupos A e C; em uma sala do sudeste da escola, entre alunos dos grupos B e C; e, em pelo menos duas outras salas, há conflito interno no grupo A. Ou seja, a “amizade” entre os grupos nasceu pelas razões erradas, e por isso não é preservada.
Não é segredo pra ninguém que isso ocorre diariamente em muitas escolas, Brasil e mundo afora; e a Maçonaria, nossa escola de moralidade, não está isenta desse risco. Cabe a cada um de nós sermos vigilantes das boas práticas morais e promotores de uma educação maçônica realmente libertadora. Diga não ao bullying!

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Maratona de palestras: Setembro de 2024

Maratona de palestras: Setembro de 2024

 

Setembro foi um mês de muito aprendizado para mim. No início do mês, estive participando da Semana Maçônica de Araraquara-SP, que reuniu centenas de irmãos das mais de 20 lojas da região, onde tive o prazer de ministrar palestra e participar de um interessantíssimo debate com meus irmãos Társis Valentim, do canal “Estude Maçonaria”, e José Baeta, autor do blog “Modernizando“.

Uma semana depois, foi a vez de retornar à querida Vitória capital do ES, para o II Seminário Humildade e Fraternidade. Neste excelente evento, pude palestrar e reencontrar dois grandes irmãos, Aldino Brasil, PGM da GLOMARON, E Walter Noronha, PGM da GLMEES.

E finalizei setembro palestrando em Araguari-MG no II Encontro de Grandes Inspetores Gerais da 2a. região de MG revendo um irmão que não via há 20 anos, Renato de Morais, além de outros grandes irmãos da região.

A estrada é cansativa mas sempre é prazerosa, graças aos irmãos que (re)encontramos pelo caminho!