CNOD 2018: UM EVENTO HISTÓRICO PARA MAÇONARIA e DeMOLAY

CNOD 2018: UM EVENTO HISTÓRICO PARA MAÇONARIA e DeMOLAY

Dia 21 de julho de 2018 (por coincidência, dia do meu aniversário) ficará para a história como a primeira vez em que os líderes das três vertentes maçônicas brasileiras, GOB, CMSB e COMAB, sentaram-se, acompanhados de muitos de seus Grão-Mestres, para dialogar sobre a Maçonaria e a Ordem DeMolay, quando da ocasião do CNOD – Congresso Nacional da Ordem DeMolay do SCODRFB, ocorrido na data em Aracaju – SE, considerado o maior congresso DeMolay no mundo em quantitativo de participantes.

“Nunca antes na história deste país” seria um bordão um tanto quanto apropriado para qualificar esse encontro interpotencial inédito no Brasil, mas nada muito além disso, como ficará claro ao final do texto.

Como acordado durante a Assembleia Geral da CMSB, quando os líderes das três vertentes se ladearam paramentados na mesa diretoria de abertura do evento (Ricardo de Carvalho – GMG do GOB, Jordão Júnior, Secretário-Geral da CMSB, e Lázaro Salles, Secretário-Geral da COMAB), eles se reuniram novamente durante o CNOD no último final de semana, desta vez, acompanhados de dezenas de Grão-Mestres de suas vertentes. A pauta: 1) Brasil; 2) DeMolay.

Na sexta-feira, durante a solenidade de abertura, os Grão-Mestres sentaram-se à frente de mais de mil e trezentos jovens DeMolays no maior teatro da capital sergipana. Diferente do que foi visto em Vitória, por ocasião da abertura da Assembleia da CMSB, desta vez o GMG Ricardo de Carvalho e sua comitiva destoavam dos demais presentes por não estarem paramentados. A justificativa era o decreto de seu antecessor, ainda vigente, que veta o uso de paramentos em eventos nos quais autoridades de obediências não reconhecidas estiverem presentes.

Na prática, isso não fez o menor sentido. Raciocine comigo: você vai para o evento enquanto Grão-Mestre Geral do GOB exatamente para se sentar e dialogar com os outros Grão-Mestres, incluindo aqueles que você ainda não reconhece ou rompeu relações e todo mundo sabe disso; você é apresentado publicamente como GMG do GOB; compõe a mesa diretora do evento como GMG do GOB; e utiliza da palavra como GMG do GOB. Tudo isso sendo filmado por incontáveis irmãos e sobrinhos e alguns transmitindo ao vivo via redes sociais. O único efeito real de não ter usado os paramentos foi a dissonância cognitiva de centenas de irmãos e mais de mil sobrinhos. Aquele sentimento indeciso entre decepção e pesar.

De toda forma, todos aparentavam felizes com a cena inédita presenciada ali e as infinitas oportunidades que ela poderia proporcionar a partir da reunião no sábado. E, entre todas as manifestações positivas que os irmãos emitiam sobre suas expectativas, somente um Grão-Mestre ousou externar um pensamento diferente nos bastidores, ao dizer que temia que se tornasse uma “reunião para marcar reunião”. Ao final, acabou quase se revelando um profeta.

Os Grão-Mestres se reuniram na sede da Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe, às 10h da manhã do meu aniversário e lá permaneceram por quase quatro horas. Dentre os temas debatidos e votados, diante do discurso do GOB de que a Maçonaria brasileira deveria se unir em prol das questões políticas, sociais e culturais do país, a CMSB apresentou a proposta de que o GOB e a COMAB abraçassem a sua campanha “Reage, Brasil!”, voltada ao voto consciente, passando assim a ser uma campanha assinada por todos, o que foi aprovado por unanimidade dos presentes por votação puxada pelo GMG do GOB, Ricardo de Carvalho.

Além disso, concordaram de que deveriam publicar a chamada “Carta de Aracaju”, a ser elaborada por uma comissão interpotencial e então assinada pelos representantes das três vertentes. O GOB indicou para compor a comissão de elaboração um irmão de Goiás, a CMSB um de Minas Gerais, e a COMAB um da Bahia.

Entretanto, após a devida elaboração e impressão da carta, o GMG Ricardo de Carvalho hesitou em assiná-la, alegando que não havia conseguido falar com o Procurador Geral do GOB, de modo a confirmar se ele tinha autoridade para assinar sem a prévia autorização da SAFL. Apesar de não conseguir falar com o procurador, ele aparentemente conseguiu falar com seu antecessor, que o instruiu a não assinar. Alguns dos Grão-Mestres Estaduais do GOB que estavam o acompanhando, incluindo o Eminente Irmão Cláudio, do GOB-MG, insistiram para que ele assinasse, que não havia impeditivo legal, mas em vão. Cabe aqui alguns questionamentos: 1) Ele foi presidente da SAFL e agora é GMG… Não deveria saber o que pode ou não assinar? 2) Ele foi para Aracaju sabendo que a reunião ocorreria e, logicamente, uma carta sairia da mesma. Não poderia ter feito essa consulta previamente?

Apesar de sua negativa, os Secretários-Gerais da CMSB e da COMAB, em respeito aos quase 40 Grão-Mestres que participaram da histórica reunião, resolveram por bem assinar a carta, cuja leitura pública ocorreu à noite, na solenidade de encerramento do CNOD, na presença do GMG Ricardo que, sentado (novamente sem paramentos) entre os dois Secretários-Gerais, Jordão e Lázaro, usou da palavra logo em seguida para dizer que havia um protocolo do GOB a seguir, mas de sua felicidade em ter participado do CNOD e da histórica reunião de Grão-Mestres, reiterando suas preocupações com o futuro do país, e sugerindo uma espécie de convênio ou parceria entre o SCODRFB e a APJ, que é uma ordem juvenil mista e exclusiva do GOB.

O encerramento também foi marcado pelo pronunciamento do Irmão Paulo Henrique, Grande Mestre Nacional do SCODRFB, sobre o fim das negociações de unificação com a diretoria nacional do SCODB. Naquela tarde, ele já havia comunicado aos Grão-Mestres da decisão. A justificativa é de que, após meses de diálogos com os dirigentes maiores do SCODB, no qual vários pontos haviam sido rejeitados, pacificados e outros aceitos, e haviam acordado que um cronograma consensual seria divulgado em conjunto, não houve o cumprimento da palavra empenhada pela parte desses, que divulgaram unilateralmente e sem a concordância do SCODRFB um documento que omitiu importantes pontos acordados e apresentou uma série de reivindicações já anteriormente rejeitadas, além de novas exigências, como a de reserva de cargos para os mesmos, com a clara intenção de não prosperar a unificação. Não havendo mais a mínima confiança necessária à negociação, o processo de unificação em esfera nacional está encerrado, passando o SCODRFB, nas palavras do PH, como é conhecido, a dar continuidade no processo de unificação da Ordem DeMolay brasileira a nível capitular e estadual.

Retomando o prisma maçônico, o fato do “não-uso” dos paramentos e da “não-assinatura” da carta de uma reunião inédita e pioneira na maçonaria brasileira alerta para um possível problema demasiadamente complexo: a judicialização do GOB. Como se sabe, o GOB copiou, algumas décadas atrás, a estrutura da República, tornando-o assim passível de sofrer com as mesmas crises, falhas e problemas que se vê no poder público do mundo profano. A judicialização da política brasileira é um fenômeno cada dia mais estudado pelos cientistas políticos e se refere ao uso crescente do judiciário por indivíduos e grupos com interesses políticos, gerando um aumento significativo no volume de processos com tais fins e, consequentemente, aumentando o impacto das decisões judiciais em causas políticas. O reflexo disso pode ser visto por uma expansão do discurso legalista por membros do poder executivo, com maior uso de jargões jurídicos; um excesso de zelo na elaboração de atos administrativos; além da transferência ao jurídico de questões de natureza administrativa e/ou política de relevância à comunidade. E essa é exatamente a postura observada no GMG Ricardo de Carvalho desde sua posse. Ele tem repetido em seus discursos que o Estado está “aparelhado”, mas parece ser vítima do mesmo mal no âmbito maçônico. E, se não conseguimos “desaparelhar” nossa própria casa, como ousamos pensar em conseguir desaparelhar o Brasil??? Se um GMG não pode colocar seu próprio paramento e assinar uma simples carta que apenas resume uma reunião que ele de fato motivou e participou, temos condições de sugerir mudanças para o Brasil??? Vamos tentar desbastar a pedra bruta da sociedade antes mesmo de desbastar a nossa?

Se não bastasse, hoje foi veiculado um comunicado oficial do GMG do GOB, Ricardo de Carvalho, a respeito de sua participação no evento, na qual constam alguns “equívocos”. Em primeiro lugar, ele afirma que seu “comparecimento foi norteado pelo princípio de valorizar e incentivar a Ordem DeMolay”, enquanto que todos podem ver o vídeo de seu pronunciamento na abertura da Assembleia Geral da CMSB mencionando que seu objetivo principal de sentar com outros Grão-Mestres era em busca de uma agenda comum sociopolítica. E foi pra isso que ele levou uma dúzia de Grão-Mestres Estaduais para Aracaju. DeMolay foi o meio, não o fim. Em segundo, diferente do que afirmou em primeira pessoa que a sugestão de elaboração da Carta de Aracaju “não contou com a minha aprovação”, durante a reunião ele mesmo ressaltou a importância da carta para que não houvesse distorções posteriores e indicou um irmão de Goiás para compor a comissão de elaboração. E em terceiro e último, é lamentável verificar que mais um GMG do GOB não sabe a diferença básica entre reconhecimento e regularidade, ao encerrar seu comunicado oficial se referindo a “obediências não regulares da COMAB”. Ressalta-se ainda que é o segundo comunicado desse tipo que o Irmão Ricardo de Carvalho, enquanto GMG do GOB, realiza. O primeiro foi logo após sua participação na assembleia da CMSB. Parece que a cada evento que vai, precisa se explicar posteriormente. Ou não sabe se expressar bem oralmente que precisa se justificar por escrito, ou está se rendendo às críticas da minoria radical, que não vê com bons olhos essa aproximação de outras obediências brasileiras.

Vale mencionar também a presença no evento do ilustre Irmão Múcio Bonifácio, próximo Grão-Mestre Geral do GOB, como o próprio GMG Ricardo de Carvalho fez questão de mencionar em algumas ocasiões. O Irmão Múcio esbanjou simpatia e simplicidade durante o evento, não distinguindo irmãos por obediência e apresentando uma visão bastante fraterna e prática sobre a maçonaria brasileira em geral e o GOB em particular. Muitas lideranças viram com bons olhos sua presença e colocações, e acreditam que as relações interpotenciais brasileiras irão melhorar bastante durante sua gestão.

Enfim… de tédio não morreremos.

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UPDATE (30/07/2018):

A CMSB e a COMAB emitiram juntas um documento chamado “Memória Histórica e Descritiva“, que derruba os já mencionados “equívocos” do comunicado oficial do GMG do GOB, Ricardo de Carvalho. Enquanto o Irmão Ricardo deixou a entender que foi para Aracaju pra falar de DeMolay e acabaram abordando outros assuntos, o que gerou a Carta de Aracaju, então expedida à sua revelia, a CMSB e a COMAB confirmam todo o “entusiasmo” do Irmão Ricardo com a ideia da carta, bem como seu protagonismo em momentos da reunião, apoiando propostas, conduzindo votações e indicando membros para comissões. Confirma-se assim uma realidade bem distinta do que se pintou no referido comunicado oficial.

UM CLONE PARA DEUS disponível em novos canais de vendas

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Lançado em setembro de 2017, o primeiro volume de uma trilogia, “UM CLONE PARA DEUS: O Caos sobre a Ordem” é um thriller de ficção e aventura que tem como cenário inicial a comemoração do centenário da Ordem DeMolay, fraternidade juvenil patrocinada pela Maçonaria e que completará seus 100 anos em março de 2019. Em seu enredo, temas como clonagem, DeMolay, Maçonaria, Templários e crime organizado se cruzam em meio a invasões, sequestros, lutas e perseguições, num ritmo de tirar o fôlego.

Numa narrativa repleta de humor, suspense, tensão e adrenalina, o autor consegue levar o leitor a interessantes locais turísticos espalhados pelo mundo, enquanto dá pequenas aulas de história, linguística e filosofia, ocultas em diálogos interessantíssimos entre personagens muito bem caracterizados e com os quais chega a ser impossível não se conectar.
Leitura recomendada não apenas aos amantes de teorias da conspiração ou das ordens DeMolay e Maçônica, mas a todos os interessados numa excelente obra de ficção!

 

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MOLETOM DeMOLAY

MOLETOM DeMOLAY

A Ordem DeMolay teve um papel importantíssimo em minha adolescência, tendo colaborado para a formação de meu caráter, possibilitado o desenvolvimento de habilidades e competências que fizeram a diferença em minha vida profissional e pessoal, e proporcionado a oportunidade de conhecer a maçonaria e aprender a amá-la. Por essa razão, sempre que posso, tento retribuir à Ordem DeMolay um pouco do que ela proporcionou a mim, mesmo ciente de que trata-se de uma dívida eterna, impossível de ser paga.

Na semana passada recebi um moletom personalizado que é inspirado na capa de um oficial da Ordem DeMolay. Quem foi um DeMolay Ativo sabe que não há orgulho maior para um jovem DeMolay do que vestir uma capa de oficial, e foi exatamente o que senti ao vestir o moletom. Uma viagem no tempo. Uma sensação nostálgica, de uns 20 anos atrás, quando vesti a capa DeMolay pela primeira vez. Confesso que quase dormi de moletom naquela noite!

Agradeço ao DeMolayShop e ao SCODRFB por proporcionar essa sensação e esse sentimento. Tenho muito orgulho do trabalho que fazem em prol de nossa amada Ordem e de nós, DeMolays e maçons apaixonados por ela.

Quem quiser adquirir seu moletom, basta acessar o DeMolayShop clicando aqui. Você ainda pode personalizar o moletom com seu nome bordado abaixo do emblema da Ordem.

A Assembleia da CMI e os resultados da Pesquisa “Maçonaria no Século XXI”

A Assembleia da CMI e os resultados da Pesquisa “Maçonaria no Século XXI”

Na última semana, entre os dias 11 e 15 de abril, ocorreu a XXIV Grande Assembleia Geral da CMI – Confederação Maçônica Interamericana, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Um evento extremamente bem organizado e que contou com a prestigiosa presença de irmãos de peso no cenário maçônico internacional, como Thomas Jackson, que foi Secretário Executivo da Conferência Mundial de Grandes Lojas Regulares por muitos anos; Ted Harrison, Past Grande Sumo Sacerdote Internacional do Grande Capítulo Geral do Real Arco Internacional; David Grindle, atual Grão-Mestre Internacional do Grande Conselho Críptico Geral Internacional; e Steven Crane, Past Grande Mestre Internacional do DeMolay International.

O Brasil se fez muito bem representado por dezenas de Grão-Mestres das Grandes Lojas e Grandes Orientes confederados à CMI, contando ainda com a participação do Grande Mestre Nacional do SCODRFB – Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, Paulo Henrique de Ataíde Pereira, e dos representantes das duas confederações maçônicas brasileiras: Jordão Abreu da Silva Júnior, Secretário-Geral da CMSB; e Gilberto Lima da Silva, Presidente da COMAB.

Durante o evento, o Brasil obteve grande reconhecimento ao ser eleito o Irmão Pedro Longo, PGM da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre, como Secretário-Executivo da CMI; e a GLMDF – Grande Loja Maçônica do Distrito Federal ter sido escolhida para sediar o evento preparatório da próxima Assembleia Extraordinária da CMI, uma espécie de evento preparatório para a próxima Grande Assembleia Geral.

Vale destacar que o Irmão Rudy Barbosa Levy, que esteve à frente administrativa da CMI nos últimos anos enquanto seu Secretário-Executivo, fora ovacionado e copiosamente homenageado pelos Grão-Mestres presentes por todo seu trabalho de altíssima qualidade em prol do crescimento e desenvolvimento da confederação.

Entre as atividades realizadas na vasta programação, ocorreu a apresentação dos resultados obtidos na pesquisa demandada pela CMI à Escola No Esquadro, a qual havia sido divulgada aqui no blog e que contou com a participação de mais de 12 mil irmãos de todas as obediências brasileiras confederadas. Para acessar o relatório final da pesquisa, clique aqui.

Aproveito para agradecer o apoio e amizade fraterna dos Irmãos GM Cassiano Teixeira de Morais (GLMDF), GMN Paulo Henrique de Ataíde Pereira (SCODRFB), GM Gilberto Lima da Silva (COMAB), PGM Rudy Barbosa Levy (CMI) e GSRE Rony Fernandes Pinto Junior (GLMERS) durante esses dias extremamente produtivos de evento.

Maçonaria brasileira invade New York

Maçonaria brasileira invade New York

Durante os dias 26, 27 e 28 de janeiro, a Grande Loja do Estado de New York realizou sua I International Grand Lecture’s Convention, sob a liderança de seu Grão-Mestre, o Mui Respeitável Irmão Jeff Williamson e seu Adjunto e também Past Grande Mestre Internacional da Ordem DeMolay, Bill Sardone. Com um time formado por oficiais da Mariners Lodge e de outras diferentes Lojas e sob a coordenação da comissão de ritualística da GLNY, os três graus foram realizados passo-a-passo, com comentários e explicações adicionais e esclarecendo as dúvidas de todos os presentes, representantes das diversas obediências maçônicas espalhadas pelo mundo que utilizam o ritual de NY do Rito de York, dentre irmãos de países como Finlândia, Gabão, Portugal, Peru, Bolívia, Paraguai, Guatemala, Líbano e a maior comitiva: Brasil.

O Brasil se fez presente com irmãos de diversas Grandes Lojas da CMSB e Grandes Orientes da COMAB, incluindo Grão-Mestres como os Irmãos Aldino Brasil, da GLOMARON; Norton Panizzi, da GLERS; Rubens Franz, do GOSC; e Guilherme Ribeiro, do GOEPE. A CMI também se fez presente por meio de seu Secretário Executivo, Irmão Rudy Barbosa, Past Grão-Mestre da Grande Loja da Bolívia.

Todas essas e tantas outras lideranças maçônicas de renome nacional e internacional tiveram a humildade de ocupar as colunas e tornarem-se, durante esses três dias, expectadores de um verdadeiro espetáculo ritualístico, no qual os oficiais não apenas desdobraram os rituais de memória, mas, principalmente, os encenaram de forma profissional, com gesticulação e entonação dignas da vizinha de bairro da GLNY, a Broadway.

Ao final, ocorreu uma divertida cerimônia de graduação, seguida de um jantar de comemoração que brindou um evento maçônico internacional pioneiro concluído com sucesso e de forma irretocável.

E após o término do evento, com alguns dias a mais de estadia, tive a honra de ser aceito como integrante da comitiva da GLOMARON, composta pelo seu Grão-Mestre, Aldino Brasil; seu Past Grão-Mestre, Juscelino Amaral; e os valorosos irmãos Marcus Vinícius e Ezídio, ambos da querida Loja Vale do Jamari #38; todos com as respectivas cunhadas. Um pulo em Washington DC incluiu um tour maçônico pelo George Washington Masonic National Memorial, mantido por todas as Grandes Lojas dos EUA e com o apoio de várias outras ordens e entidades maçônicas e da família maçônica; e no House of the Temple, sede do Supremo Conselho do REAA da Jurisdição Sul dos EUA.

Por fim, de volta a New York, a comitiva fechou a viagem com chave de ouro ao visitar a Brazilian Lodge, Loja que abriga maçons brasileiros vivendo em NY e entorno, na qual fomos muito bem recebidos pelo Venerável Irmão Willian e todos os demais irmãos daquela oficina.

Deixo aqui meus mais sinceros agradecimentos ao Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil; à dupla da GLNY, Jeff e Bill; à comitiva da GLOMARON; e aos irmãos da Brazilian Lodge por fazerem a diferença nessa viagem, tornando-a inesquecível.