Tenho recebido alguns questionamentos de Irmãos quanto a afirmação de que o avental do REAA usado no Brasil antes de 1927 era realmente VERMELHO, respeitando assim o “antigo costume” e a decisão do Congresso de Lausanne.
Para não restar dúvidas, apresento imagem de obra de Assis Carvalho, “Ritos & Rituais”, que replica o ritual do “Grande Oriente Brazileiro” datado de 1834 (antes mesmo do Congresso de Lausanne), tipografia e impressão da lendária “Seignot-Plancher”.
O nome do ritual era “Guia dos Maçons Escossezes ou Reguladores dos Tres Gráos Symbolicos”.

Legenda: “Gráo 3º – Fita azul orlada de escarlate a tiracollo da esquerda para a direita, suspensa em baixo a joia, que é um esquadro e um compasso de ouro entrelaçados: a joia póde ser cravejada de pedras. Avental branco de pelle forrado e orlado de escarlate, com uma algibeira abaixo da abêta, sobre a qual estão bordadas as letras M.´. B.´.

Apenas para reforçar, conforme o dicionário, “Escarlate” é: cor vermelha muito viva.
É importante esclarecer que esta não é uma afirmação que alguma obediência utiliza o avental “errado”. Seria um juízo de valor considerar que a mudança para o avental azul foi certa ou errada, justificada ou não, e o objetivo definitivamente não é esse. A intenção aqui é o resgate histórico, é a compreensão dos fatos, a elucidação dos temas.