Palestra na Loja “LIBERDADE E UNIÃO”

Palestra na Loja “LIBERDADE E UNIÃO”

 

Na última terça-feira, 03/12/2024, estive no Oriente de Goiânia, capital de Goiás, para ministrar palestra na histórica Loja “Liberdade e União” #1158, jurisdicionada ao GOB-GO, pioneira em Goiânia. Essa loja realiza há décadas importantes programas sociais, dentre os quais destaco o investimento em educação fundamental gratuita de qualidade para centenas de crianças, por meio do Colégio “Gonçalves Lêdo”.

O prazer foi ainda maior por contar com a presença do Grão-Mestre do GOB-GO, Irmão Ari de Oliveira; do Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás – GLEG, Irmão Mário Martins; do Grão-Mestre Adjunto do GOB-GO, Irmão Alex Wallace; do Grão-Mestre Adjunto da GLEG, Irmão Marco Antônio Barbosa de Farias; e de mais de 200 outros irmãos.

Dos irmãos presentes, 101 deles são da GLEG, que estavam ali, visitando uma loja do GOB-GO, em plena terça-feira. Esse é o tipo de experiência de fraternidade e engajamento maçônico que não vemos em qualquer lugar! Agradeço ao Irmão Gilberto Hamu, pela oportunidade; e ao Irmão Sérgio Renato Duarte, por todo o apoio concedido.

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Maratona de palestras: Setembro de 2024

Maratona de palestras: Setembro de 2024

 

Setembro foi um mês de muito aprendizado para mim. No início do mês, estive participando da Semana Maçônica de Araraquara-SP, que reuniu centenas de irmãos das mais de 20 lojas da região, onde tive o prazer de ministrar palestra e participar de um interessantíssimo debate com meus irmãos Társis Valentim, do canal “Estude Maçonaria”, e José Baeta, autor do blog “Modernizando“.

Uma semana depois, foi a vez de retornar à querida Vitória capital do ES, para o II Seminário Humildade e Fraternidade. Neste excelente evento, pude palestrar e reencontrar dois grandes irmãos, Aldino Brasil, PGM da GLOMARON, E Walter Noronha, PGM da GLMEES.

E finalizei setembro palestrando em Araguari-MG no II Encontro de Grandes Inspetores Gerais da 2a. região de MG revendo um irmão que não via há 20 anos, Renato de Morais, além de outros grandes irmãos da região.

A estrada é cansativa mas sempre é prazerosa, graças aos irmãos que (re)encontramos pelo caminho!

Uma nova Antimaçonaria no Brasil

Uma nova Antimaçonaria no Brasil

Tenho alertado que o cenário atual, de um crescimento do fundamentalismo religioso e de extremismos ideológicos, é desfavorável para a Maçonaria, pois torna-se um terreno fértil para ideias e propagandas antimaçônicas. Foi o que ocorreu, por exemplo, nos EUA, na década de 20 do século XIX; e na Europa continental e no Brasil, na década de 30 do século XX. Agora, a história começa a querer se repetir, tanto lá como aqui.

Um exemplo é o de Danuzio Neto, que mantém um canal onde propõe compartilhar informação “sem narrativa”. Contudo, faz exatamente o contrário, oferecendo uma doutrinação reacionária por meio de seus vídeos. Um deles tem um título um tanto quanto sugestivo: “Como a maçonaria destruiu o Brasil?”.

Nesse vídeo, ele já começa sugerindo a Maçonaria como um “antro de perversidade e de depravação moral”. Depois, diz que a Maçonaria teria ingressado nos EUA “tal como um vírus ou um parasita no seio da sociedade americana”.

Sua doutrinação chega a tanto, que chama o movimento iluminista de “maníaco” e se posta durante o vídeo também contrário à Revolução Francesa e a Independência dos EUA. Sobre esta última, Neto escancara seu antimaçonismo ao dizer que Washington “chegou ao cúmulo de receber ritos maçônicos em seu funeral”. Como se isso fosse um grande absurdo.

Então, sua narrativa chega ao Brasil, onde ele diz que a Maçonaria veio para “contaminar elites”, a qualificando como “pútrida”, e declara que ela atuou “infestando a máquina pública”. Sua análise histórica conspiratória e tendenciosa chega ao nível de afirmar que, na chamada Questão Religiosa (anos 1870), Dom Pedro II “em um mergulho dantesco e criminoso em ideias falidas, começou a perseguir membros honrosos da Igreja Católica”.

Neto omite as principais informações e fatos históricos a respeito. A Questão Religiosa deveu-se pela Maçonaria ter defendido e militado a favor do movimento abolicionista, patrocinando jornais sobre o tema, financiando a alforria de escravos e fazendo lobby a favor de leis como a Lei do Ventre Livre, de 1871, do maçom Visconde de Rio Branco. Isso a colocou em rota de colisão com algumas lideranças regionais da Igreja Católica que, naquela época, era a favor da escravidão. Cientes do trabalho maçônico pró-abolição, dois bispos começaram, eles sim, a perseguir a Maçonaria e os maçons, promovendo sermões antimaçônicos e intervindo em paróquias em que maçons eram participativos, proibindo-os de as frequentarem.

Contudo, o Brasil, por Bula Papal, era um Padroado Régio, em que o Rei administrava a Igreja Católica em seu território. Nesse sistema, o Estado recebia os dízimos, enquanto construía e mantinha as Igrejas, nomeava os padres e bispos e pagava seus salários. Então, houve uma decisão legal contrária a esses interditos, que os dois bispos optaram por desobedecer e, por isso, foram presos.

Dom Pedro II, que enfrentou o Papa nessa chamada Questão Religiosa e aplicou a lei da Constituição do Império do Brasil, respaldado pelo Padroado Régio, não era maçom. Não foi a Maçonaria contra a Igreja, mas o Estado brasileiro contra dois Bispos que eram servidores públicos. Mas isso não impediu Danuzio Neto de declarar que houve “perseguição contra os católicos brasileiros”. Dom Pedro II era católico, assim como Visconde do Rio Branco e 99% dos brasileiros naquela época, incluindo os maçons!

E quem mudou esse cenário de hegemonia católica no Brasil foi a Maçonaria. Mas isso, Danuzio Neto também não menciona. Ele não fala que, devido à Questão Religiosa, a Maçonaria abraçou mais fortemente bandeiras como da liberdade religiosa e do Estado Laico, inexistentes no Brasil, colaborando e apoiando a vinda de missionários de diferentes igrejas para o país. Se hoje há forte presença de igrejas protestantes no Brasil, além de igrejas evangélicas descendentes do movimento protestante, foi graças à Maçonaria. Isso é ser anticlerical? Somente se você acredita que o Estado deve ser religioso, tendo uma única religião oficial e que seja a sua.

E é nesse sentido que Danuzio Neto segue, ao afirmar que “cartunistas maçons empreenderam uma dura campanha anticlerical”. Em seguida, qualifica esses “cartunistas maçons” de “turbas de lunáticos”. Então, começa a dissertar sobre o fortalecimento das ideias republicanas, taxando seus defensores de “tecnocratas baratos”. Ato contínuo, chama Deodoro da Fonseca de “um dos maiores traidores da história brasileira” e chefe de um governo “pútrido” que acabava de nascer.

Então, ele continua seus ataques a importantes personalidades brasileiras que eram maçons, como Rui Barbosa e Lauro Sodré. E, sendo Washington Luís o último Mestre Maçom ativo a se eleger Presidente da República, tendo deixado o cargo em 1930, Danuzio Neto simplesmente não explica o que a Maçonaria supostamente teria feito para “destruir o Brasil” nos últimos quase 100 anos.

Um breve olhar ao referido vídeo antimaçônico e ao título de outros vídeos em seu canal comprova que a promessa de um conteúdo neutro, imparcial, livre de falsas narrativas, não corresponde com a verdade. Trata-se de pura doutrinação. No vídeo, Danuzio Neto apresentou tendências anti-abolição, anti-repúplica, anti-protestantismo, anti-laicismo e antimaçonaria. Se você se identifica com esses ideais radicais, junte-se a ele. Caso contrário, sugiro evita-lo.

O que ele realmente oferece é o velho discurso de “uma vida melhor, com mais dinheiro, mais segurança e liberdade” e que “só 1% das pessoas vão conseguir tudo o que você pode conseguir”, como ele mesmo escreveu em seu próprio site (https://danuzioneto.com/aprofundar-oferta/). Cai só quem quer.

Palestras no Rio de Janeiro e em Volta Redonda

Palestras no Rio de Janeiro e em Volta Redonda

 

Se tem uma coisa que permito-me sentir orgulho na Maçonaria é o fato de já ter dado palestras em todos os estados do país e, com isso, ter conhecido irmãos e lugares maravilhosos. No entanto, quase nunca divulgo o pós-viagem aqui no blog ou em rede social. Faço com prazer para os outros, mas sou péssimo quando é para fazer pra mim mesmo.

Contudo, vez ou outra sinto-me na obrigação de fazê-lo e, desse modo, agradecer aos irmãos pela oportunidade de vivenciar aqueles momentos com eles. E o último final de semana, no Estado do Rio de Janeiro, foi uma dessas vezes.

Foram quatro palestras, duas na Cidade Maravilhosa e duas em Volta Redonda. Na sexta-feira, cheguei no SDU às 18h e às 20h já estava no Distrito Maçônico da Sulacap, o maior distrito da GLMERJ, ministrando palestra. Na manhã do sábado, em Jacarepaguá, atendi ao convite para palestrar na Loja de Estudos e Pesquisas “Luz e Saber”. Então, almoçamos com os irmãos e pegamos estrada para Volta Redonda. Chegamos às 17h no evento da 6a. Inspetoria Litúrgica do RJ, e minha primeira palestra lá teve início às 18h, seguida da segunda, às 19h30, para outro público.

Após um lanche reforçado, voltamos ao Rio, chegando à 1h da madrugada, para que eu pudesse pegar o voo de volta no domingo pela manhã e assim almoçar com a família.

Essa maratona somente foi possível porque contei com o apoio do meu grande irmão Anderson Verçosa, que é Mestre Instalado da Loja Igualdade (GLMERJ) e Grande Secretário do Supremo Conselho do Grau 33. A ele, registro meu agradecimento por toda sua amizade, atenção, disposição e hospitalidade.

A todos os demais irmãos envolvidos com a organização desses excelentes eventos, como Hanemann, Guto, André e tantos outros, parabéns pelos cuidados e esforços para fazerem o melhor para os irmãos e a Ordem.