HOJE: o Trono do Segundo Vigilante no centro da Coluna do Sul.
ANTES: o correto era no lado ocidental da Coluna do Sul, voltado para o Oriente e paralelo ao do Primeiro Vigilante.
EXPLICAÇÃO: Os templos ingleses possuem 02 portas de entrada no Ocidente, tendo o trono do Primeiro Vigilante situado entre as mesmas, no centro da parede do Ocidente, e o trono do Segundo Vigilante no centro da Coluna Sul, formando assim um triângulo isósceles, em que o lado entre o Venerável e o Segundo Vigilante é do mesmo tamanho do lado entre o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante. No templo original do REAA, como há apenas 01 porta centralizada no Ocidente, os tronos do Primeiro e do Segundo Vigilantes encontram-se nas extremidades ocidentais de cada Coluna, formando também um triângulo isósceles, onde o lado entre o Venerável e o Primeiro Vigilante tem o mesmo tamanho do lado entre o Venerável e o Segundo Vigilante. Esse formato original ainda é preservado em Graus Superiores do REAA. Os templos atuais das Lojas Simbólicas do REAA no Brasil mantiveram o trono do 1ºV, mas adotaram a posição do trono do 2ºV do ritual de emulação, desfigurando totalmente o triângulo, que passou a ser “escaleno”.

HOJE: O Pavimento Mosaico retangular reduzido ao centro do Templo.
ANTES: o pavimento no REAA cobria todo o Ocidente e as peças eram colocadas em posição de losango, assim como ainda pode ser visto em muitas Lojas tradicionais.
EXPLICAÇÃO: O Pavimento Mosaico retangular e reduzido ao centro do Templo é típico nos ritos que adotam a circulação em esquadria, onde a área do Pavimento Mosaico não deve ser pisada, e a circulação segue o vértice do Pavimento. Já no REAA, o movimento adotado é o dextrocêntrico, o que diverge completamente do Pavimento Mosaico centralizado que vemos ser adotado na maioria dos templos brasileiros do REAA.

HOJE: o Altar dos Juramentos no centro do Templo.
ANTES: apenas o Painel do Grau ficava no centro do Templo, e o Altar se encontrava no Oriente, à frente do Trono do Venerável Mestre, como ainda é usado no GOB.
EXPLICAÇÃO: no templo original do REAA, o lugar mais sagrado do templo é o Oriente, onde se encontra o ponto mais alto do templo, que representa a esfera mais alta da Cabala, a sabedoria divina. O Oriente é o “Santo dos Santos” do REAA, e por isso o Altar dos Juramentos se encontrava no Oriente. Já no templo inglês, o Oriente está no mesmo nível do Ocidente, e o “Santo dos Santos” está representado exatamente no Pavimento Mosaico, sendo essa a área mais sagrada do templo. Por esse motivo o Altar dos Juramentos se encontra no Pavimento. Os templos atuais do REAA no Brasil mantiveram o Oriente mais elevado, considerado o lugar mais sagrado, ao mesmo tempo em que transferiram o Altar dos Juramentos para o Pavimento Mosaico. Nossos “ritualistas” conseguiram a façanha de colocar 02 “Santos dos Santos” no mesmo templo!

HOJE: a Parede do Oriente é reta.
ANTES: a parede do Oriente, atrás do Venerável Mestre, era arredondada, como a nave de muitas Igrejas seculares.
EXPLICAÇÃO: esta mudança não somente se justifica por influência inglesa, mas também pela dificuldade maior de se construir no formato sugerido pelo Ritual. Vê-se no próprio Ritual de 1928, adotado por grande parte das Grandes Lojas brasileiras, a ilustração da parede arredondada no Oriente.

HOJE: a abertura e o fechamento do Livro da Lei ocorre durante a Abertura e Encerramento dos trabalhos.
ANTES: o Livro da Lei já encontrava-se aberto antes de começar a reunião e permanecia aberto durante toda a sessão, sem ser fechado durante o encerramento dos trabalhos.

EXPLICAÇÃO: o entendimento era de que as Luzes Fixas da Loja, Livro da Lei, esquadro e compasso, deveriam estar acesas durante todo o trabalho ritualístico. Já no ritual de Emulação, ocorre o atendimento ao Altar na Abertura e Encerramento dos trabalhos. Esse costume também acabou influenciando as novas versões de rituais do REAA que foram surgindo em cada Obediência e a cada mudança de Grão-Mestre.