Rito de origem francesa, foi substituído na França pelo Rito Moderno, mas continuou sendo praticado no Brasil, onde foi o primeiro rito a ser adotado.
O Rito Adonhiramita é considerado irregular por boa parte da comunidade maçônica internacional pelo fato de modificar a Lenda do Grau 03, o que fere um dos principais Landmarks maçônicos (3º Landmark de Mackey, por exemplo) que considera a lenda do Grau 03 imutável. No Rito Adonhiramita, considera-se que o responsável pela construção do Templo de Salomão foi Adonhiram, e não Hiram.
Se não fosse pelo fato do Rito ter sido descontinuado na França, quando da adoção do Rito Moderno, o Adonhiramita seria o mais antigo ainda em prática no mundo. Porém, ele se viu encerrado em 1.773, e só foi reativado, já no Brasil, em 16/01/1838, sofrendo então grande influência do Rito Moderno, e trabalhando apenas nos Graus Simbólicos. Os Graus Superiores desse Rito só entraram oficialmente em atividade em 02/06/1973, com a fundação de seu Supremo Conselho, aqui no Brasil, único no mundo.
O Rito Adonhiramita somente é praticado no Brasil e, mais recentemente, por algumas poucas Lojas em Portugal.
Me parece que são 33 graus que compõem todo o Rito Adonhiramita, isto posto, os referidos graus filosóficos deste Rito são semelhantes aos filosóficos do REAA, ou completamente diferentes ?
T F A
Graus Adonhiramita
01- Aprendiz
02- Companheiro
03- Mestre
04- Mestre Secreto
05- Antigo Maçom ou Mestre Perfeito
06- Prebost e Juíz
07- 1ºEleito ou Eleito dos Nove
08- 2º Eleito ou Eleito de Perignan
09- 3ºEleito ou Eleito dos Quinze
10- Arquiteto Aprendiz Escocês ou Pequeno
11- Companheiro Escocês ou Grande Arquiteto
12- Mestre Escocês ou Grande Mestre Arquiteto
13- Cavaleiro do Real Arco
14- Grande Eleito ou Perfeito e Sublime Maçom
15- Cavaleiro do Oriente, ou da Espada ou da Águia
16- Príncipe de Jerusalém
17- Cavaleiro do Oriente e Ocidente
18- Cavaleiro Rosa Cruz
19- Grande Pontífice ou Sublime Escocês
20- Venerável Mestre das Lojas Regulares ou Mestre Ad Vitan
21- Cavaleiro Noaquita ou Cavaleiro Prussiano
22- Príncipe do Líbano ou Cav. Do Real Arco
23- Chefe do Tabernáculo
24- Príncipe do Tabernáculo
25- Cav. da Serpente de Bronze
26- Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
27- Grande Comendador do Templo
28- Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29- Cavaleiro de Santo André
30- Cavaleiro Kadosch
31- Sublime Iniciado Grande Preceptor
32- Prelado Corregedor ou Ouvidor Geral
33- Patriarca Inspetor Geral
Meu Irmão Rafhael,
Inicialmente eram apenas 13, mas então foi realizada mudança para 33, por influência do REAA e do Rosacrucianismo.
TFA,
Kennyo Ismail
Recebemos o E-mail abaixo:
Meu Am:. Ir:. Teixeira
Votos de boa saúde e paz profunda.
Foi para o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita para Portugal uma honra contar com a tua comunicação e, o nosso Eminentíssimo Grande Patriarca Regente pede-me que te dirija o conhecimento dessa nossa honra.
O ECMAP tem o seu Vale Central na cidade de Aveiro e estaremos sempre ao teu dispor bem como dos AAm:. IIr:. da tua Loja de Trento ao Vale de santa Catarina, bastando o vosso contacto para este endereço ou pelos constantes do nosso "site".
As Lojas Simbólicas Adonhiramitas em Portugal são actualmente 3 :
R:.L:. José Estêvão n.º 72 a Or:: de Aveiro cujas sessões se realizam na segunda segunda feira de todos os meses.
R:.L:. Mestre Hiram n.º 42 a Or:. de Oliveira do Bairro cujas sessões se realizam na primeira terça feira de todos os meses.
R:. L:. Colipo n.º 83 a Or:. de Leiria cujas sessões se realizam no primeiro Sábado de todos os meses.
TAF
O Provedor-Geral de Relações Maçónicas
Lourenço da Maia
JATeixeira
Obreiros de Trento/SC
Olá, Kennyo!
É interessante notar que a GLESP atualmente aceita o Rito Adonhiramita.
Segundo Guillemain de Saint-Victor, na Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita, "Adonhiram" é o mesmo "Hiram", acrescido o título de mestria ("adon").
Abraços
JATeixeira,
O referido ECMAP só foi fundado em Maio de 2010 e só obteve reconhecimento da Grande Loja Legal/Regular de Portugal agora em Junho de 2011. São apenas poucos meses de regularidade em solo português. Como esse texto foi escrito ainda em 2010, não foi conveniente citar algo que era apenas uma tentativa. Sobre as Lojas Simbólicas, a única instituição legítima para informar sobre isso em Portugal é a Grande Loja Legal/Regular de Portugal. Conselho de Rito deve se restringir aos graus superiores.
Kennyo Ismail
Olá Eder,
Existem vários artigos que derrubam essa teoria que só surgiu para tentar remediar as críticas sobre o Rito. Tanto que a teoria não foi sólida o bastante para evitar que o Rito desaparecesse da França, sua terra natal.
A Bíblia, fonte dos dois nomes, mostra claramente que Hiram e Adoniram eram pessoas completamente distintas, diferentes. Enquanto Hiram era o sábio artesão vindo de Tiro, Adoniram era um levita cobrador de impostos.
Kennyo Ismail
Amad.·. Ir.·. Kenio
Em 1973 o Sublime Capitulo dos Cavaleiros Noaquitas para o Brasil optou pela reforma da graduação Adonhiramita de 13 para 33 graus e a mudança da Of.·. Chefe do Rito para Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita sem a influencia do R.E.A.A. e do Rosacrucianismo, mesmo por que a ritualística e liturgia do Rito Adonhiramita diferem em muito dos mesmos. Até pela disposição física dos ornamentos do Templo – no caso do R.E.A.A. as colunas, a posição dos AApr.·. e dos VVig.·., etc. e no Rosacrucianismo na disposição dos Altares, na “circunvolução” em Loja, etc. Visitem o site www. consultorioadonhiramita.com.br e tirem suas dúvidas sobre a Maç.·. Adonhiramita. 3 abraços
Kennyo Ismail – Irmão Emerson, meu nome é “Kennyo”. Respeito muito sua opinião, mas permita-me discordar. O simples fato de pegar um Rito com 13 graus e transformá-lo em 33 já evidencia uma influência do REAA. Outra influência observada é o Conselho de Cavaleiros Kadosh. Obrigado.
Kennyo,
Já que citas que o rito permanece ativo em solo francês,gostaríamos de saber que lojas e localizações.Pretendemos ir em maio pv a dunkuerque e gostaríamos de visitar alguma loja próxima.
SSS
JATeixeira
Obreiros de Trento(Adonhiramita)Rio dos Cedros(SC)
Meu irmão, como pode ver no texto, o rito foi substituído na França pelo Rito Moderno, em 1785. Ele só sobreviveu no Brasil e recentemente o Brasil conseguiu importá-lo para Portugal. Não há Lojas na França, pelo menos de Obediências reconhecidas, que adotem o Rito. Detalhe importante: na França, a única Obediência reconhecida pelo "grupo principal" é a Grande Loja Nacional Francesa. A GLNF adota: REAA, Rito Escocês Retificado, Rito de York, Ritual de Emulação, Ritual Standard (Grande Loja da Escócia), Rito Francês.
SSS,
Kennyo Ismail
O Rito Adohiramita vem sendo trabalhado nas oficinas do GOP, GLESP e GOB sendo que no GOP vai até o G13 e GOB G 33 e tem muita diferença entre os ritos práticados no BRASIL
Kennyo Ismail – Sim. As versões praticadas nos Grandes Orientes Independentes estão mais próximas da originalidade do Rito Adonhiramita.
Gostaria de saber por qual motivo os aprendizes e os companheiros não falam nas oficinas.
Kennyo Ismail – Eu também gostaria de saber, pois não há nada que justifique proibi-los de falar.
Não falam porque possuem pouca idade, não aprenderam a falar ainda. No máximo, podem soletrar.
Kennyo Ismail – Andam iniciando bebês??? Até onde sei só iniciávamos homens adultos!!! Rs. Alegorias existem para serem compreendidas e não para serem vividas ao pé da letra. O dia que forem trocar a fralda dos Aprendizes, me avisem, por favor, que faltarei à reunião.
Ir.’. Kennyo Ismail, desde a mais remota antiguidade, o silêncio é a principal disciplina imposta aos iniciados nas sociedades secretas de mistérios e nas fraternidades iniciáticas. A própria palavra “mistério” significa, em linguagem religiosa, algo de separado, secreto, oculto e de que não se deve falar. Reportando-nos à mitologia, em Elêusis o principal rito, ou mistério maior, realizava-se anualmente na época da semeadura. Incluía banhos rituais de mar, abstinência, recitações e procedimentos relacionados ao mundo subterrâneo, desconhecidos até a atualidade. Nessa ocasião, uma chave de ouro era colocada sobre a língua dos iniciados, como um símbolo do silêncio a que se obrigavam. As mais severas punições eram decretadas contra os tagarelas indiscretos: banimento, confisco de seus bens, a própria morte e a própria proibição de enterrar o delinquente em sua terra natal, o castigo mais terrível naquela época, pelas suas implicações religiosas. Nas iniciações antigas, na Índia, no Egito, essa lei do silêncio era imposta com rigor aos novos adeptos. Na Ordem Pitagórica, as provas que tinham por finalidade dar têmpera ao caráter do postulante eram severas. Eram-lhes imposto um silêncio perpétuo; aprendia a dominar a sua curiosidade, a refrear toda solicitação profana. Esse penoso estágio durava, às vezes, cinco anos. A obediência à Lei iniciática do silêncio na liturgia Adonhiramita. Como tantas outras instituições espiritualistas que foram contagiadas pelo racionalismo dos tempos modernos, a Maçonaria tem relegado às vezes muitas de suas belas tradições. No entanto, o Rito Adonhiramita é característica e essencialmente metafísico, tornando-se esotérico quando exerce o magistério de sua liturgia, especialmente quando não permite que os AApr.’. falem em Loj.’. em obediência a uma das belas tradições muitas vezes esquecidas: a Lei Iniciática do Silêncio.Numa sociedade profana, o novo sócio adquire todos os direitos no instante de sua apresentação aos demais, entretanto, sendo a Maçonaria uma sociedade iniciática, sua maneira de agir é distinta, membros novos são submetidos a exames antes de passar pelos vários graus e somente quando alcançam o gr.’. de mest.’. adquirem a plenitude dos direitos maçônicos. Portanto, no Rito Adonhiramita, AApr.’. e CComp.’. não podem falar durante as sessões da Loja. Devem limitar-se tão-somente a responder às perguntas que lhes forem dirigidas. No caso de terem alguma comunicação a fazer à Loja, essa será feita por intermédio do 2º Vig.’., seu porta-voz natural, ou por sua recomendação, pelo Saco de Propostas e Informações. De fato, como diz o Ritual, se o Apr.’. não sabe ler nem escrever, apenas soletrar, implícito será que também não sabe falar. Mesmo podendo ser os Aapr.’. oradores de talentos ou grandes mestres em qualquer dos ramos do conhecimento humano no mundo profano, precisam se conscientizar que nada sabem sobre os mistérios relativos ao magistério de nossa liturgia. Todavia, quanto maiores forem os seus conhecimentos profanos, tanto mais facilmente conseguirão absorver as doutrinas de nossa Instituição, transformando-se, posteriormente, com maiores possibilidades, em verdadeiros MMest.’. em assuntos maçônicos. Durante o tempo de aprendizado no Setentrião, a tarefa do Apr.’. consiste em observar e analisar tudo o que se desenrola em um mundo completamente novo para ele, devendo esforçar-se por aprender, assimilar e adotar os usos e costumes maçônicos, desconhecidos no mundo profano. A Lei iniciática do silencio fortalece o caráter e a virtude, sendo também o meio pelo qual o iniciado pode entregar-se à meditação sobre os augustos mistérios, consubstanciados nas perguntas que preocupam todo pensador: “Donde vim? Quem sou? Pra onde vou?”. São perguntas que o Maçom defronta no próprio dia de sua iniciação, ao transpor a porta da Câmara de Reflexões, e é por meio do silêncio que ele conseguirá absorver os ensinamentos do Ritual. Todos os simbolistas Maçons recomendam o silêncio. Esse simbolismo, geralmente não é compreendido, apresentando-se muitas vezes motivos fúteis e inconsistentes para não cumpri-lo. Alguns Ritos permitem aos AApr.’. e CComp.’. emitir opiniões durante as sessões ordinárias, mas no Adonhiramita, só os MMest.’. têm o direito de usar a palavra. Todavia, os MMes.’. Adonhiramitas também se policiam para não transformar as Lojas de Apr.’. em meros parlamentos, em que a parte principal da reunião é a concessão da palavra às colunas e ao oriente. Assim, oradores eloquentes, evitam entregar-se a longos discursos, algumas vezes importantes, mas em geral repetitivos e sem qualquer finalidade. Evita-se conversas paralelas ao ritual, emitidas nas colunas e no oriente pois por mais indeléveis que sejam, atrapalham o aprendizado no Setentrião. Nas reuniões adonhiramitas, o silêncio deve ser rigorosamente mantido, não por força de disposições regulamentares ou em virtude dos ditames da boa educação e das exigências de meras convenções sociais, mas para que possa ser formado o ambiente de espiritualidade próprio de um Templo. Ao ajudar à formação desse ambiente, tão propício à meditação, aufere o Maçom benefícios para si mesmo, beneficiando também os demais; o silêncio é necessário à ordem e à seriedade dos trabalhos. A ele se deve a diferença existente entre as reuniões maçônicas e profanas. O Sin.’. de Ord.’. lembra a todos que devem dominar a exteriorização de seus pensamentos. É, aliás, a promessa que todos fazem ao receber a Luz. Oportunamente, quando os IIr.’. AApr.’. passam do Setentrião ao Meio Dia, durante seu estágio no segundo grau como CComp.’., livres de quaisquer outras preocupações, se prepararam para o exercício de suas obrigações de Mest.’. Maçom. Aliados aos estudos que empreenderam sobre as doutrinas maçônicas, as suas observações quanto à liturgia e ritualística o levarão a prestar eficiente concurso à Loja. Esses dois estágios são de meditação e de observação e a razão principal da exigência do silêncio. Para poder estar em situação de entender o conteúdo interior da linguagem quando ela se torna simbólica, é essencial aprender previamente a ouvir. Ao meio dia, descobrirão que ouvir é uma ciência e, se essa ciência faltar, qualquer tentativa de compreensão literal é destinada ao fracasso, sobretudo quando o discurso trata de consciência objetiva e de união da diversidade e da unidade. No silêncio, o Apr.’. aprende a meditar, a estudar o que lhe desagrada em seus irmãos, sendo dessa forma que ele chegará a eliminar os seus defeitos que são, muitas vezes,
semelhantes. Aprende a ser tolerante em face das opiniões e dos atos dos outros. Mas há nessa lei do Silêncio algo de mais importante; aprendendo a refrear o desejo de falar, o aprendiz prática consciente e inteligentemente, a conservação de forças que seriam realmente desperdiçadas. Pouco a pouco, ele controla os seus impulsos e, essa força que poderia ser gasta, fazemo-la nossa; essa prova tem por finalidade o desenvolvimento da vontade e permite atingir um maior domínio de si mesmo. Assim, a Lei Iniciática do Silêncio não é obedecida somente no Setentrião e no Meio Dia, ela é honrada em todo o Ocidente e, principalmente no Oriente quando da realização de nossa ritualística. Ela só pode ser quebrada, e sabiamente quebrada, quando da concessão da “palavra nas colunas” e “no oriente” pelas Luzes da Loja. O Maçom atento mede muito depressa, aliás, pela própria experiência, quantos esforços, de tempo e de explicações, são necessários para compreender tudo o que foi dito. Torna-lhe claro, então, que sem a obediência do silêncio somos incapazes de dar aos uma ideia justa daquilo que nós mesmo aprendemos podendo dar ideias falsas, cortando de todos a possibilidade de se aproximarem do nosso trabalho para poderem entender alguma coisa. Quando um Apr.’. começa, em vez de esforçar-se por compreender a liturgia de nosso ritual, a prestar atenção em discussões entre IIr.’. muitas vezes carregadas de contradições quanto a doutrina maçônica, perde, com certeza, toda oportunidade para adquirir novos conhecimentos. Portanto, além da prática do silêncio, em Loja de Apr.’. são tratados apenas temas condizentes com o grau, direcionando-se assim aos neófitos a pensar, racionar e meditar. São evitados assuntos variados e impróprios zelando-se pela preservação dos usos e costumes tradicionais da Ord.’.. Nunca esquecemos que só um homem capaz de guardar o silêncio quando é necessário pode ser seu próprio amo. Espero ter esclarecido! Ah esqueci de falar do ritual da abertura de bocas realizado pelo deus Anúbis ao egípcio morto ao chegar ao submundo, mas infelizmente agora preciso trocar minha fralda. TFA
Kennyo Ismail – Meu Irmão, leia suas próprias palavras: “De fato, como diz o Ritual, se o Apr.’. não sabe ler nem escrever, apenas soletrar, implícito será que também não sabe falar”. Agora veja se isso faz algum sentido… Qual a relação de ler e escrever, com falar? Nenhuma. E como seria possível soletrar se não se sabe falar? Impossível. Mas essa nem é a questão!!! Maçonaria combate o fanatismo, a ignorância. Isso inclui saber distinguir o símbolo do significado, a alegoria da realidade. Você inicia analfabeto? Tenho certeza que não. Esse radicalismo, essa interpretação literal, não cabe na Maçonaria e nem tem justificativa plausível. Todos os maçons de todos os outros ritos aprendem essa mesma “lei do silêncio”, ou seja, a regra da discrição, sem serem tratados como crianças. Além disso, essa “regra”, até onde sei, não consta na literatura francesa da Maçonaria Adoniramita, sendo mais uma invenção brasileira, dentre as tantas impostas sobre a mesma. TFA.
SFU a todos meus Am.’. ir.’.
Os Companheiros e Aprendizes não falam em loja pelo motivo de não estarem em plenitude maçônica, atingida somente com a coroação do Grau 3, como estes 2 primeiros Graus não tem o conhecimento do Grau 3 eles poderiam criar desconforto a um mestre mais experimentado, discordando de algo que não tenha certeza, ou até desconheça, quaisquer dúvidas devem ser tiradas com o chefe de sua coluna (inversas do REAA), se o assunto for de relevância para Loja este deve ser discutido com antecedência fora de loja e assim sendo podendo ser aberta uma exceção pelo VM, na verdade, resumindo é mais para protegê-los de desastrosas falas do para furtá-los direitos,
Rondineli Araújo
Loja União, Vigilância e Perseverança, 3315 GOB ES – GOB.
Kennyo Ismail – Meu Irmão Rondineli, respeito muito essa opinião, mas discordo veementemente. E que bom que sou Mestre, porque então posso discordar… porque se eu fosse um Aprendiz ou Companheiro, eu não teria, seguindo esse raciocínio, direito de discordar, por risco de “causar desconforto a um mestre”. Um Mestre não pode ser contrariado? Todos os aprendizes e companheiros devem concordar com tudo que qualquer Mestre falar? Um aprendiz e companheiro é uma criança que precisa ser “protegida de suas desastrosas falas”? Um aprendiz não pode ser um doutor em sua área de atuação e um mestre em sua vida pessoal, que tenha algo a acrescentar aos demais membros da Loja? Uma Loja em que o Aprendiz não pode falar é como uma sala de aula em que o aluno não pode fazer perguntas ou participar da aula… compromete negativamente seu processo de aprendizagem.
Dileto Irmão, leituras a respeito existem à exaustão, umas tratam da questão filosófica em pregar o “Silêncio dos Aprendizes”, enquanto que a outra aborda questões de ordem esotérica, o manuseio das energias que emanam nas sessões, e tal qual um circuito elétrico, são os aprendizes a peça responsável por interagir com as energias mais densas que transitam em Loja. Abaixo, um link que que aborda o tema. Fraternal Abraço
http://rosacruzes.blogspot.com.br/2010/01/lei-iniciatica-do-silencio.html
Kennyo Ismail – Agamenon, se ler com atenção o texto que compartilhou, verá que ele diz exatamente o contrário. Veja a conclusão do texto: “Em tempo: o Aprendiz não só pode, como deve se manifestar”.
Dileto Irmão Kennyo, não estou sendo partidário ao silêncio dos aprendizes, pois eu fui um dos aprendizes mais ferrenhos em contrariar essa prática – sempre discordei. Apenas apontei que existem mais que um motivo. E obviamente, natural que qualquer irmão se manifeste quando se fizer necessário, independentemente de estar em “fraudas” ou de as estar “trocando”. Perdoem o lapso temporal. S.’. F.’. U.’..
Fraldas
Am.’. Ir.’.
Sou Aprendiz no rito Adonhiramita, e comungo com a ideia de não podermos falar com a loja estando aberta.
Como vamos discordar de algo que ainda nem aprendemos? Acabamos de deixar o mundo profano, é preciso que se desbaste a pedra bruta e que se acostume com a claridade do saber maçônico e isso leva algum tempo.
Kennyo Ismail – Meu Ir.´., só se fala para discordar? Na palavra a bem da ordem, as falas são sobre “saber maçônico”? Ou às vezes são sobre os irmãos e familiares, filantropia, assuntos administrativos, questões sociais, notícias e outras questões relevantes? Assim como você teve capacidade de escrever esse comentário aqui no blog, não teria a mesma capacidade de fazer um comentário a favor de um pensamento não litúrgico ou ritualístico em Loja? Convido-o a refletir sobre isso…
sim 13 graus
Ola Amados Irmãos !!!
Aqui no Rio Grande do Sul, ainda trabalhamos com o Rito Adonhiramita Original, sem passar ao 33, como o GOB o fez, nós temos aqui no RS, a Potencia Independente GORGS, a qual reconhece o Rito Adonhiramira, e o Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Rio Grande do Sul, ao Vale de Agudo, eu passei Recentemente ao Grau 08, e a nossa caminhada e degrau por degrau, fico feliz que se discuta o Rito, é uma felicidade tantas Lojas Adonhiramitas no Brasil, seja GOB, seja GL ou Grande Orientes Indepoendendes Filiados a COMAB.
Estamos a disposição..
Ps: Algumas Lojas proíbem ou orientam os aprendizes a não falarem em loja e isso tem uma fundamentação esotéria, mas a maioria já não utiliza essa fundamentação franqueando a palavra desde que o irmão a queira usar.
Bom dia Meu Irmão.
Qual Loja você é?
Qual seu oriente?
joelso0303@gmail.com
Como é que um rito pod ser considerado irregular se surgiu quase 1 século antes dos landmarks de Mackey serem publicados?
Kennyo Ismail – Simples: os Landmarks de Mackey são uma compilação de antigas regras.
Kennyo não é tão simples assim. Nas Velhas Regras não é claro sobre o assunto. Veja o que diz João Anatalino, Conhecendo a Arte Real, p 150 Ed. Madras. “Nas Old Charges o nome de Hiram é citado como sendo filho do rei de Tiro, também com mesmo nome. Tanto no Manuscrito Coke quanto no Downland, essa informação é referida. Horne acredita que isso seja resultado de uma interpretação equivocada da palavra Hiram Abi, que significa Hiram, meu pai. As referências a Hiram, entretanto, aparecem em várias outras Old Charges, e em algumas ele é citado como sendo “príncipe maçom”.
As referências a Hiram nas “Velhas Regras”, entretanto, são muito contraditórias. Em alguns desses manuscritos, o mestre arquiteto do templo de Salomão chega a ser cinfundido com Nenrode, construtor da Torre de Babel. Por isso é que as informações mais confiáveis sobre a identidade do Mestre Hiram ainda são aquelas veiculadas pela Bíblia e por historiadores como Flavius Josephus, por exemplo”…
O texto continua, mas o importante é evitar dizer que “alguns” consideram o Rito Adonhiramita irregular com base nos 3º Landmarks de Mackey.
Kennyo Ismail – Meu Irmão, concordo contigo quanto a adotarmos a Bíblia como parâmetro. Nas versões do Rei James, Católica e Almeida está claro que Hiram e Adonhiram são pessoas distintas, sendo que Hiram, o filho da viúva, é artífice, enquanto que Adonhiram é cobrador de impostos. Nesse caso, optei por expor no texto a visão sobre o Rito Adonhiramita das duas melhores enciclopédias maçônicas: de Coil e de Mackey. Há inclusive o registro de que no século XVIII os adonhiramitas se referiam aos demais maçons como os “hiramitas”, deixando bem claro a discordância entre os personagens, e não apenas duas formas de chamar uma mesma pessoa.
como soa bem ouvir comentários de homens livres e de bons costumes sobre uma sociedade preocupada com o desenvolvimento do intelecto humano
Bom aprender observando os comentários dos valorosos irmãos que estão a discutir a discutir sobre o Rito Adonhiramita. O praticamos, em conformidade com o Sublime Capítulo Adonhiramita do Brasil – SC.
Em Restinga Sêca-RS, temos uma loja que trabalha no rito Adonhiramita, Gorgs-Comab,todas quintas feiras. Aos IIrr.’. um TFA abraço;
Muito interessante…
Muito Bom, no momento estou preparando uma apreesentação da ritualistíca da sessão do rito adonhiramita e se houver interesse, em alguns dias solicite que a encaminho.
Caso o Am..`.me enviasse o referido ritual ficariamuito agradecido. Um T.`.F.`.A.`..
Caro Ir.’.
Gostaria de receber esta apresentação, TFA.’.
Meu irmão Kennyo, seria interessante se você usasse todo o seu vasco conhecimento para elaborar um artigo falando sobre Adoniram e Hiram Abiff, não acha ?
abraços
Amado Irmão Kennyo Ismail.
Muita Paz.
Quem tenta descaracterizar o Rito Adonhiramita como irregular deveria atentar para o seguinte:
1. A raiz dos Ritos Adonhiramita, Fracês (ou Moderno) e Escocês Antigo e Aceito, está fundamentada na Maçonaria Francesa. Portanto a disposição original dos elementos litúrgicos de seus templos, os sinais, toque e palavras desses ritos apresentam poucas ou nenhuma diferenças;
2. Quem receber a investidura de M.:I.:, Poderá observar que Adonhiram, Hiram Abi, Hiram Abiff, ou simplesmente Hiram são diferentes nomes dados ao arquiteto que dirigiu os trabalhos do Templo; A essência da lenda do terceiro grau no Rito Adonhiramita é portanto intocável;
3. Na verdade, em Hebraico a expressão Adon é um prefixo que antecede o nome próprio Hiram, significando Senhor Hiram;
4. Ao longo dos anos os ritos maçônicos adotam alterações e acrécimos (nenhum deles estão isentos disso);
5. O rito escoces, por exemplo, no Brasil, por ocasião da cisão ocorrida no GOB, a partir de 1927, e o surgimento das GG.: LL.: brasileiras, sofreu alterações profundas que descaracterizou completamente o Rito no Brasil. Com o intuito de obter reconhecimento das GG.: LL.: americanas, as GG.:LL.: brasileiras, adotaram aspectos rituais, palavras de passe, cor e outros elementos do rito de emulação(majoritário nos EEUU);
6. Com essa manobra as GG.:LL.: brasileiras obtiveram reconhecimento na maioria das potencias maçônicas americanas. Contudo, até a presente data, continuam irregulares perante a Grande Loja Unida da Inglaterra (UGLE);
7. A Lenda do terceiro grau é uma cláusula pétrea rigorosamente observada no Rito Adonhiramita e sua oficina chefe no Brasil era inicialmente o Sublime Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas que governava o rito do grau 4° ao grau 13°. Reformulado em 1973, passa a 33° sendo também renomeado àquele conselho com a denominação de Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita.
8. Concluindo, peço ao Amado Irmão, a especial caridade de rever seu conceito sobre o rito-fundador do GOB, obediência máter da maçonaria brasileira.
Um TFA
Irm.: Bráulio Pitanga, M.:I.:
Adonhiramita
Kennyo Ismail – Prezado Irmão Bráulio, observe que escrevi que parte da comunidade maçônica considera o Rito irregular. Isso não significa que eu o considere assim. Respeito muito sua opinião, mas discordo das suas informações:
1 – Não trato de modos de reconhecimento aqui no blog. Em hipótese alguma. Além disso, não entendo como essa informação pode colaborar com o assunto. Modos de reconhecimento e formato de templos não garantem regularidade.
2 – Também sou MI e discordo. Entendo que a instalação só deixa ainda mais claro que são pessoas distintas.
3 – Nomes próprios são nomes próprios. Não considero correto utilizar um acrônimo de um nome sagrado de Deus para dizer que “Adonhiram” é “Adon + Hiram”, que significaria “Sr. Hiram”. É como pegar “Donald” e dizer que é “Don + Ald”, que significaria “Dom Ald” ou “Lorde Ald”. Adonhiram é um nome próprio. Moisés não é “Monsenhor Isés”. Isaac não é “Ilustre Saac”. Abraão não é “Abade Raão”. Salomão não é “Santo Lomão”. E Adonhiram não é “Sr. Hiram”.
4 – Ouso discordar. Os ritos e rituais anglosaxônicos, como Schroeder, Emulação e York não sofreram alterações e acréscimos. Além disso, não entendo como sofrer alteração ou acréscimo pode colaborar com o tema de regularidade. Creio que só atrapalha.
5 – Há em sua afirmação uma grande confusão entre Rito e Ritual. Para aprender a diferença entre um e outro, recomendo um post aqui do blog. Outra afirmação no mesmo tópico está equivocada. O Emulação é um ritual majoritário na Inglaterra. Não nos EUA. Ele praticamente é desconhecido nos EUA, onde se pratica majoritariamente o ritual de Thomas Webb (York). Isso também pode ser aprendido aqui no blog.
6 – Você fez confusão entre reconhecimento e regularidade. Recomendo um post aqui do blog para aprender a diferença. A GLUI senta-se à mesa todos os anos com as Grandes Lojas brasileiras, seja na Conferência Mundial das Grandes Lojas Regulares, como na Conferência dos Grão-Mestres da América do Norte. Se a GLUI não as considerasse regulares, não entraria no mesmo evento que elas. Essa não é uma questão de princípios de regularidade, e sim de tratados de reconhecimento.
7 – Não entendo como transformar 10 Altos Graus em 30 Altos Graus, triplicando o número de graus administrados por um Alto Corpo Maçônico, pode colaborar com a regularidade do rito ou com sua preservação. Pelo contrário, isso sim são “alterações profundas que descaracterizaram completamente o Rito no Brasil”, conforme suas próprias palavras. Principalmente quando motivado por uma tentativa de concorrer com o REAA. Uma coisa assim nunca aconteceria com outro Rito. Só aconteceu com o Adonhiramita porque ele não era praticado em nenhum outro país além do Brasil, já que havia sido abolido da França desde o século XVIII. Quando mudaram a quantidade de graus e o nome da instituição, deveriam ter tido o bom senso de mudar o nome do Rito também, como os americanos fizeram quando modificaram o Rito de Heredom, criando o Rito Escocês.
8 – Houve uma Obediência no Brasil antes do GOB. Inclusive alguns dos fundadores do GOB haviam sido membros dessa Obediência antes. Há um artigo sobre isso aqui no blog.
Com relação à pergunta de um irmão do por que de AApr.: e CComp.: não falarem no templo. Este costume vem da visão iniciática da Maçonaria. Este sistema vem desde Pitágoras e as Escolas de Mistério da antiguidade, e não estou dizendo que a Maçonaria vem daquela época por favor!!!
Isto é uma exigência dos ritos de base esotérica: REAA(mesmo totalmente esculhambado no Brasil por GG.: MM.: que não sabem nada de Iniciação e resolvem achar isso ou aquilo), Rito Escocês Retificado, Adonhiramita e Menfis-Misraim. Além disso, como vai falar se não sabe nada de Maçonaria? Deve ouvir para aprender já que 99% dos Maçons brasileiros não leem nada além de seus rituais, que também não entendem por falta de instrução iniciática dos Mestres de suas Lojas que também não receberam essas instruções e aí vai … É a vaidade e o desconhecimento da iniciação: os profanos de avental que não desbastam a sua pedra bruta. Na minha Loja que é do RER, rito profundamente esotérico, um Mestre novo indicou um candidato amigo de um Aprendiz que simplesmente se declarou agnóstico. O único rito que aceita agnósticos e ateus é o rito francês moderno uma vez que este rito desrespeita os Landmark 19( a crença no G.: A.: D.: U.:) e 20( a crença na vida após a morte) em favor de uma tolerância que as potências não têm em relação aos preconceituosos Landmark 18 e 25). E se assim mesmo o GOB o aceita como regular, cagando e andando para os Landmark que diz adotar, por que esta celeuma com o famigerado Landmark 18 que exclui as mulheres da Sublime Instituição???. É a maldita politicagem dos que só querem poder e se tornam servos de uma potência estrangeira a GLUI. Já Papus (Dr. Gerard Encausse) no século XIX falava no seu livro : “O Que Deve Saber Um Mestre Maçom” sobre isto.Estes ritos transformam a Sublime Instituição em um clube de cavalheiros, na maioria bem intencionados,mas totalmente distantes dos verdadeiros mistérios que estão bem guardados pois a genialidade dos pais da Maçonaria especulativa colocou apenas no estudo constante os “segredos” vetados aos profanos de avental. O Segredo meus irmãos é o trabalho constante de uma vida pois a verdadeira Sublime Instituição, não aquela das pompas, medalhas, títulos, cargos , etc, é a coerência com os princípios de uma instituição verdadeiramente progressista e não presa a costumes do século XIX.
Sou solidário com o irmão Bráulio sobre o rito Adonhiramita que é perfeitamente regular. Adonhiram é fusão de Adon, corruptela de Adonai(senhor em hebraico) e Hiram. Portanto senhor Hiram.
TFB, Jair
Kennyo Ismail – Meu Irmão Jair, respeito sua opinião, mas discordo.
1 – Sobre Aprendiz não poder falar, nesse ponto concordo com Castellani. Isso é SIMBÓLICO. Não existe proibição regulamentar. Isso não existe em outros países onde a Maçonaria é muito mais antiga e tradicional. É interpretação ao pé da letra de algo que nem mesmo está explicitamente escrito em nossos rituais. Até porque o Aprendiz é Aprendiz DE MAÇONARIA, mas não é um ser ignorante, e o momento de falar não é restrito a ensinamentos maçônicos. Ele pode agradecer por algo, fazer sugestões, convites, etc.
2 – Sobre “Adonhiram”: Nomes próprios são nomes próprios. Não considero correto utilizar um acrônimo de um nome sagrado de Deus para dizer que “Adonhiram” é “Adon + Hiram”, que significaria “Sr. Hiram”. É como pegar “Donald” e dizer que é “Don + Ald”, que significaria “Dom Ald” ou “Lorde Ald”. Adonhiram é um nome próprio. Moisés não é “Monsenhor Isés”. Isaac não é “Ilustre Saac”. Abraão não é “Abade Raão”. Salomão não é “Santo Lomão”. E Adonhiram não é “Sr. Hiram”.
TFA, Kennyo Ismail
Companheiro Kennyo Ismail, apenas com o intuito de contribuir, porque achei interessantíssima a discussão sobre o tema, e pesquisando encontrei uma referência quanto a tradução bíblica do nome Adonhiram, que com certeza é de seu conhecimento, no sentido que se traduziria por “meu Senhor exaltou” ou “o Senhor exaltou”. Já li sua resposta em outra postagem quanto a diferenças dos nomes, Adonhiram, Hiram, Hiram Abi, Hiram Abiff. Valendo de uma interpretação sistemática, pressupondo que o rito seria um todo unitário, sem incompatibilidades, não vos parece que os autores desse ritual poderiam ter utilizado este nome, que se traduz por uma verdadeira expressão, referindo-se, ou melhor, fazendo uma alusão àquela lenda em que o Arquiteto fora exaltado por Salomão, quando da ilustre visita da Rainha de Sabá, segundo alguns, desejosa de conhecer o Artífice que recebeu a honra de dirigir os trabalhos de construção do Templo, etc.? O nome não poderia ter surgido assim como tantas outras lendas conhecidas ao tempo da elaboração desse ritual? Até mesmo Gerárd de Nerval contribuiu com acréscimos à Lenda de Hiram em sua obra literária… Obrigado pela atenção e um fraterno abraço!
Kennyo Ismail – Entendo que seria uma suposição sem qualquer embasamento a não ser a vontade de hiramizar Adoniram para anular uma crítica histórica ao rito. Em especial quando se verifica os escritos de importantes autores adonhiramitas, como Louis Guillemain de Saint-Victor, autor do famoso “Recueil précieux de la maçonnerie adonhiramite“, no qual exalta Adoniram em detrimento de Hiram.
Compreendo e obrigado pela fonte!
Apesar de discordâncias de IIr:. sobre ritos e interpretações diversas, achei interessante e inteligente a polêmica entre os Iir:. JAIR e KENNYO. Sou M:.I:. e Grau 33 do REAA. Gosto de estudar sobre os Ritos ADONHIRAMITA, o que minha Loja utiliza e outros. Fraternal abraços.
Sou maçom deste rito mas estou adormecido a muitos anos por discordar de algumas coisas principalmente liberdade igualdade e fraternidade porém entre os Irmãos pra mim incoerente.
AAmd IIr
Acompanhando vossas discussão, tomo a liberdade de me incluir pois não vli, em nenhum momento a respeito do existência do Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil,com sede em Fpolis – SC, potência filosófica que dá suporte aos graus filosóficos do rito, do 4 ao 13 – rito original no âmbito da COMAB (inclusive no GORGS onde tem um Grande Capítulo local e com o qual não temos contato) e GLESP e possui com o ECMA um diálogo fraternal sem jamais entrar na seara dos 13 ou 33 graus. Assessoramos o Grão Mestre do GOSC nos assuntos adonhiramitas, potencia simbólica que possui 30 lojas do rito e acabamos de lançar a coletânea de procedimentos dos graus simbólicos adonhiramita.
Defendemos que Hiram é o artífice de Tiro e Adonhiram o construtor judeu.nosso e-mail de contato é “capituloadonhiramita@gmail.com” bem como o telefone (48) 3322 0511 com expediente todos os dias úteis no período da tarde e estamos a disposição de todpos os IIr adonhiramitas.
Sou aprendiz de uma loja que segue o rito Adonhiramita, mencionei numa peça sobre o rito, apresentada em Loja, a sua citação “O Rito Adonhiramita é considerado irregular por boa parte da comunidade maçônica internacional…”, que gerou grande repercussão. A fonte de onde você retirou essa informação, veio de alguma publicação? Qual?
Kennyo Ismail – Meu Irmão Edilson, primeiramente gostaria de deixar claro que não sou contra o Rito Adonhiramita, pelo contrário, fico feliz pela diversidade de ritos que o Brasil nos proporciona. Sobre a questão, recomendo que leie Edson Nelson Ubaldo, um maçom adonhiramita que deixa claro que dizer que Adonhiram é Adon+Hiram foi apenas uma desculpa para contornar a irregularidade apontada por maçons hiramitas. O mesmo se vê nas Enciclopédias Maçônicas. Você também pode verificar que o Rito Adonhiramita foi abolido da França ainda no Século XVIII. Há também o fato de que hoje as únicas Obediências regulares que praticam o Adonhiramita são no Brasil e a Grande Loja Legal e Regular de Portugal. Até mesmo na França, berço do Rito Adonhiramita, a única Obediência reconhecida internacionalmente, a GLNF, apesar de trabalhar com 06 Ritos e Rituais diferentes, incluindo o Rito Moderno, não adota o Rito Adonhiramita. Importante ressaltar que isso não o torna irregular de direito, apenas indica sua rejeição por muitos maçons hiramitas, que o consideram irregular.
Gostei do debate, muito ilustrativo q.saber mais a respeito.
Lendo essa rica discussão sobre o Rito Adonhiramita, despertou-me a curiosidade de olhar o que a Bíblia fala sobre os dois e cheguei a conclusão de que tanto “Hirão” (2 Crônicas 2.7-14) quanto “Adonirão” (1 Reis 5.13-14) são citados como encarregados pela construção do Templo de Salomão. Fato que leva a crer que a teoria sobre Adon ser um prefixo que antecede o nome próprio Hiram estar mais próxima da verdade do que a teoria que prega que são duas pessoas distintas.
Perfeito!
Concordo integralmente com a sua visão e constatação.
TFA
Sou maçom regular GOB GOEB iniciado em 02/06/1976 no rito moderno. Devido a mudanças de domicilio participei do rito escocês e por fim pratico rito adonhiramita… além das controvérsias quanto aprendiz falar em loja amplamente comentado, visitei lojas e observei aprendiz portando espada em festa branca fazendo abobada de aço, aprendiz trabalhando com harmonia, em fim, entendo como irregularidade… gostaria dos comentários. Ahh, aproveitando, festa branca pode ser feita com livro da lei aperto, painel do grau exposto, profanos no oriente… loja aberta, somente a ritualista como sinais toque e palavras não foram usadas… por favor amados IR:. gostaria dos vossos comentários esclarecedores…
AAmads.’. IIrs.’.
Como diz Rumi: “vêem as ondas mais não vêem o mar” A Europa refutou a existência de cisne negros,pois nunca os tinha visto,e por isso os negava a existência,até que um dia os trouxeram da Austrália.,simplesmente se recusavam a aceitar a idéia da existência de outra cor de cisne.
O mito da geração espontânea não foi diferente,milhares de discussões foram formadas em torno da vida ser gerada espontaneamente,todos acreditavam que essa era a única possibilidade e assim foi aceita ,por séculos.Até que um dia um estudiosos resolveu fazer a experiência em uma campânula hermeticamente selada.
Essa evocação constante entre hiramita e adonhiramita tem a mesma visão turva que se perdem em divagações ,como diz Rumi, esquecem de ver a própria LUZ e ficam brincando com as sombras que se formam.
JATeixeira
Timbó-SC
Kennyo Ismail – Prezado Ir.´. Teixeira, obrigado pelo comentário. Fica o receio de alguém achar que verá alguma luz sem debater e refletir sobre os fatos de qualquer assunto.
Kennyo,Caríssimo Ir.’. Nós acreditamos ,sem querer jogar purpurina pois não as mereces,ser um estudioso incansável e que traz muita LUZ as polêmicas , crendices e mitos cultuados,e o admiramos muito por isso .
Mas,voltando ao tema proposto, acreditamos que enquanto se discute sobre a base do triângulo, esquecem de olhar para o vértice. Não vem que Adonhiramita ou Hiramita percorrem vias paralelas com um mesmo objetivo e destino e enquanto divagam se a coluna J deve ser a direita ou a esquerda do Templo, esquecem de ver o que ela sustenta.
SSS
Teixeira
Adonhiramita-SC
Kennyo Ismail – Valeu, meu ir.´. Teixeira. Boa colaboração ao tema.
Agradeço de coração a todos os IIr.’. quecontribuiram para que meu progresso na Ordem aumentasse …Eu também concordo com Ir.’. Kennyo sobre os AApr.’. falarem em Loja. Grato por tudo TFA.,Ronaldo José Luiz. MM.
Passado tempo sobre este tema, hoje vemos o Rito Adonhiramita crescendo no brasil, portugal e na frança. E tudo regular e reconhecido pela GLUI. Graças ao trabalho incansável dos patriarcas regentes Luiz Ramos em portugal e Waldemar Coelho no Brasil.
Graças a liberdade que o maçom tem e prega, cada um pode afirmar o que quiser sobre o rito, não sendo possível distorcer a realidade de se tratar de um rito em expansão e regularidade.
Boa noite, mano Kennyo!
Podemos dizer que, no simbolismo, o rito adonhiramita seja mais antigo que o rito de York de Smith-Webb? Pelo que vi, parece-me que o rito adonhiramita remonta a 1744, mas posso estar enganado.
Kennyo Ismail – Sim. O Rito Adonhiramita é mais antigo que o Rito de York. Mas há outras variáveis a serem consideradas quando se trata de antiguidade, além do simples ano de origem. O Rito Adonhiramita fora descontinuado por um período e modificado, como costume entre os ritos latinos. Já o York permaneceu sendo praticado e preservado.
praticamente o mesmo amado irmão.
Caro Irmão, qual a sua opnião sobre o Rito? E sobre a circulação em Loja nesnte Rito? Há fundamentação ou muito invencionismo?
Kennyo Ismail – Meu Irmão Rodrigo, nunca me interessei o bastante a ponto de me aprofundar no estudo sobre o mesmo. Por essa razão, não saberia opinar sobre a circulação. Já quanto aos 20 graus inventados e enxertados no rito, não há como negar o invencionismo.
Metendo a minha colher nesta conversa, gostei muito deste texto (só ainda não conferi se todas as referências estão corretas)
https://ritoserituais.com.br/2017/10/16/o-rito-adonhiramita-historia-e-idiossincrasias/
Irmão Kennyo, tudo bem? Só pra título de conhecimento, o nome Adonhiran vai aparecer no Ritual de Emulação. Gostei de ver os debates sobre o Rito Adonhiramita, sobre Hiram ou Adonhiran, interessante ressaltar é que a origem da lenda é mais antiga: Noé. Enfim, é sempre muito válido ver seus artigos por serem de grande conhecimento e ajuda a edificar o Buscador.
Boa tarde!!
Sou Ap∴M∴ no Or∴ de Imperatriz-MA.
Preciso apresentar um trabalho no qual me deparei com dois questionamentos cujas respostas ainda não obtive, mesmo diante das incessantes (e infrutíferas) pesquisas.
– Em que ‘data’ e ‘local’ foi proclamada a constituição do capítulo Adonhiramita?
– Quem presidiu a reunião que reivindicou para o Brasil a sede do rito Adonhiramita?
Ficarei muito grato se algum amado irmão puder ajudar.