QUEM É A MÃE? Encarando os fatos sobre o legítimo Supremo Conselho

QUEM É A MÃE? Encarando os fatos sobre o legítimo Supremo Conselho

Recentemente, muitos irmãos assistiram um vídeo institucional (link) do Supremo Conselho do Campo de São Cristóvão, comemorando seus 188 anos de idade, no qual seu dirigente declara ser esse o Supremo Conselho de Montezuma “de verdade, reconhecido, legal e legítimo”.

O vídeo recebeu ampla divulgação, bem como um documento do mesmo organismo, intitulado “Conceitos e entendimentos sobre Regularidade” (link), no qual reafirma sua regularidade, sua legitimidade e ainda declara ser reconhecido pelos Supremos Conselhos da Inglaterra, da Escócia e do Paraguai.

O Supremo Conselho do Paraguai logo se manifestou, desmentindo tal afirmação (link). Similarmente, os canais oficiais do Supremo Conselho da Escócia não confirmam tal reconhecimento.

Nesse universo de incertezas, muitos são os irmãos que perguntam: O Supremo Conselho de Montezuma foi fundado em 1829 ou em 1832? E qual o verdadeiro Supremo Conselho de Montezuma, o de Jacarepaguá ou o de São Cristóvão? Quem é, de fato, “a mãe dos graus filosóficos escoceses do Brasil”?

Há um ditado popular que diz que “contra fatos, não há argumentos”. Assim, tendo pesquisado milhares de páginas de documentos maçônicos, apresento a seguir um resumo dos fatos que eles registram, todos documentalmente comprovados, sendo a maioria deles comprovados por documentos oficiais do Grande Oriente do Brasil.

Alguns dos fatos aqui expostos são inéditos, mas sempre estiveram, em todos estes anos, disponíveis a qualquer pesquisador que não fosse preguiçoso ou, sendo sério, não quisesse omiti-los.

Para ler o artigo completo sobre o tema e tirar suas próprias conclusões com base EM FATOS, CLIQUE AQUI (LINK).

UPGRADE: a divisão DeMolay e sua unificação

UPGRADE: a divisão DeMolay e sua unificação

Apenas algumas horas após a divulgação do último artigo, no dia 18 de maio, no qual Thiago Rijo expõe as diversas tentativas frustradas de unificação realizadas desde 2004, o SCODB divulgou uma nova proposta de unificação endereçada ao SCODRFB (clique aqui para ver a proposta). A proposta foi utilizada no dia seguinte, 19 de maio, para tentar adiar a decisão do GOMG – Grande Oriente de Minas Gerais, atualmente a Obediência que mais patrocina capítulos do SCODB, de retirar seu apoio ao SCODB e passar a reconhecer apenas o SCODRFB, como ocorreu nos outros Grandes Orientes confederados à COMAB. Entretanto, a decisão favorável ao SCODRFB foi aprovada e será publicada no próximo boletim oficial daquela Obediência, passando a valer a partir de sua publicação.

A nova proposta do SCODB também foi enviada ao DeMolay International, que respondeu, no dia 20 de maio, que apenas reconhece o SCODRFB como autoridade sobre a Ordem DeMolay no Brasil e, por isso, qualquer comunicação do SCODB deve ser feita apenas ao SCODRFB.

O SCODRFB confirmou o recebimento da proposta, cujas exigências estão sendo analisadas.

Espero que o processo de unificação não seja interrompido até que se logre êxito, resultando em uma Ordem DeMolay unida e harmônica no Brasil.

A DIVISÃO DeMOLAY E SUA UNIFICAÇÃO

A DIVISÃO DeMOLAY E SUA UNIFICAÇÃO

No meu livro, História da Maçonaria Brasileira para Adultos, faço breve explanação sobre a Ordem DeMolay e sua divisão em território brasileiro desde 2004. Como não era o objetivo geral da obra, não me prolonguei naquelas páginas a detalhar tal divisão e as diversas tentativas de unificação que têm ocorrido nos últimos 14 anos. Apenas tomei o devido cuidado de evitar juízos de valores, em respeito aos irmãos envolvidos.

Para mim é uma questão simples. Como todos sabem, há centenas de obediências maçônicas irregulares e/ou não reconhecidas em funcionamento no Brasil. Em todos esses anos de blog, nunca dediquei-me a atacar qualquer uma delas, em respeito às opiniões dos irmãos que optaram por seguir esses caminhos. Mas nas ordens maçônicas e paramaçônicas que participo, busco sempre respeitar dois princípios: regularidade e reconhecimento internacional.

Assim, entendo que, se me preocupo em ser membro de uma obediência simbólica regular e reconhecida, não é coerente participar de um REAA irregular ou não reconhecido, ou de um Real Arco ou mesmo de um DeMolay nessas condições. Eles podem estar cheios de bons irmãos, fazerem um belo trabalho, terem suas razões para existir, mas é uma questão de coerência para mim. De toda forma, continuo respeitando cada irmão que pensa e age diferente nesse sentido, assim como espero deles o mesmo respeito.

No entanto, muitos são os irmãos que me perguntam sobre o assunto, após escutarem conversas truncadas e histórias distorcidas de um ou outro lado sobre a divisão e as diversas tentativas frustradas de unificação da Ordem DeMolay brasileira. Às vezes chega a ser engraçado, porque temos irmãos maçons que se mostram indignados com a dificuldade de unificação da Ordem DeMolay, mas não aceitam nem que se fale em unificação da Maçonaria perto deles. “Reparas no cisco do olho do teu irmão, mas não percebes a viga que está em teu próprio olho”. Questão de coerência.

Então, hoje, recebi um artigo do Irmão Thiago Rijo sobre esse tema, com uma exposição de fatos muito bem concatenada e alicerçada em dezenas de documentos disponíveis por link ao longo do texto, que, por sinal, está muito bem escrito, numa linguagem livre do jurisdiquês. Percebe-se que também houve o bom senso de evitar juízos de valores e deter-se aos acontecimentos, como a moral maçônica subliminarmente nos ensina. Recomendo a leitura.

Para acessar o artigo, clique aqui.