por admin | fev 18, 2025 | História
São Paulo, a “locomotiva do Brasil”, é a maior jurisdição maçônica do Brasil, somando quase 1/5 de todos os maçons do país. Nesse contexto, conforme a alegoria da Espada de Dâmocles, grandes poderes geram grandes inseguranças e atraem grandes riscos. Talvez seja por isso que os maçons paulistas vivenciaram o surgimento de nove obediências e potências originadas do eixo regular ao longo dos séculos XIX e XX.
Compreender as motivações que levaram a seus surgimentos e as relações significativas de impacto de umas sobre as outras é importante para um melhor entendimento acerca do caminho percorrido, que resultou no cenário atual, permitindo melhores posicionamentos frente ao pressuposto de repetição histórica.
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por admin | jul 6, 2022 | História
Após duzentos anos, o Apostolado de José Bonifácio voltou a ser assunto nos meios maçônicos brasileiros, com a notícia da “reorganização” dessa Ordem, como parte das comemorações do bicentenário do Grande Oriente do Brasil.
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por admin | nov 18, 2021 | História, Uncategorized
Efeito Borboleta é um fenômeno previsto na Teoria do Caos que acabou ganhando popularidade, sendo interpretado como se o simples bater das asas de uma borboleta pudesse desencadear uma série de acontecimentos que provocasse uma tempestade do outro lado do mundo. Esse é o cerne da Teoria do Caos, que compreende que mesmo os sistemas mais deterministas são imprevisíveis a longo prazo, frente a uma ínfima diferença nas condições iniciais, tornando-se caóticos.
É como se eu dissesse que o sacrifício de um porco, numa floresta de uma ilha do Caribe, conduzido por um Sacerdote Vodu, em agosto de 1791, desencadeou uma série de acontecimentos que mudou a Maçonaria em todo o mundo. Bizarro, né? Pois foi exatamente o que aconteceu…
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por admin | jul 5, 2021 | História, Uncategorized
Em julho de 2021 completa-se 33 anos do boicote à Ordem DeMolay no Brasil. Não é algo a se comemorar mas, com absoluta certeza, não é algo que devemos nos esquecer. Pegando emprestado o moto judaico relativo ao Holocausto, “lembrar para jamais esquecer”, compreende-se a importância de recordarmos e melhor compreendermos fatos tristes para que eles nunca mais se repitam.
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por admin | jan 29, 2021 | História
A pesquisa para a nova obra, “Maçonaria Brasileira: a história ocultada“, gerou bons frutos, que aos poucos têm sido publicados.
Na década de 50, os maçons brasileiros experimentavam o gosto amargo da rivalidade entre o Grande Oriente do Brasil e as Grandes Lojas, além da existência de outras potências, como o Grande Oriente do Rio Grande do Sul – GORGS e o Grande Oriente de Minas Gerais – GOMG. No caso do GORGS, esse possuía um tratado formal com o GOB e estreitas relações com o mesmo, apesar de total soberania e independência. Já o GOMG, vivia isolado, não sendo reconhecido à época nem mesmo pelo GORGS.
A pressão do povo maçônico por ver uma maçonaria brasileira unificada ou, pelo menos, unida, era forte o bastante para empurrar os Grão-Mestres nesse sentido. Isso tornou o terreno propício para a realização do Conclave Geral da Maçonaria Simbólica Brasileira.
Esse foi o primeiro evento maçônico de nível nacional com a participação das potências simbólicas “concorrentes”, e provavelmente é o evento maçônico mais importante já realizado em toda a história da Maçonaria brasileira. Entretanto, foi esquecido (ou ocultado) durante todos esses anos.
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por admin | set 7, 2020 | História, Rito Escocês, Ritos diversos
Neste 7 de setembro, ao pensarmos no Brasil enquanto nação,
qual o rito maçônico que melhor simboliza esse sentimento? Claramente, o RITO
BRASILEIRO.
Esse rito patriótico, em todos os sentidos da palavra, foi
oficialmente criado em 1914, na gestão do Grão-Mestre Geral do GOB, Lauro
Sodré, que dois anos antes, em 1912, havia sido pressionado por ingleses a
permitir uma invasão no território maçônico brasileiro, não cedendo à pressão.
Os ingleses somente alcançariam êxito nesse intento em 1935.
Entretanto, o Rito Brasileiro não deslanchou, caindo em
adormecimento por décadas, até que, em 1968, outro Grão-Mestre Geral, Álvaro
Palmeira, reergueu e reformulou o rito, inclusive colaborando na escrita de
seus rituais. Não por acaso que este ficou conhecido como o Consolidador e
Grande Instrutor do Rito Brasileiro.
E hoje, no Dia da Independência do Brasil, em homenagem ao patriótico Rito Brasileiro e tantos valorosos irmãos que o praticam, trago à luz um documento até então desconhecido: uma carta do Irmão Álvaro Palmeira a outro irmão, na qual ele confidencia a razão que o levaria a, seis meses depois, reerguer o Rito, por meio do histórico Decreto 2.080, de 1968.
Segue um pequeno trecho da carta, na qual ele aponta que os altos graus do Rito Brasileiro, em sua opinião, seriam uma alternativa regular aos gobianos, em substituição à irregularidade do Supremo Conselho do REAA do GOB (de São Cristóvão):
“Não me interessa mais esse assunto do superado escocismo: vou implantar, de maneira definitiva, o Rito Brasileiro, de 33 graus, fundado há meio século e que será o Rito Escocês Retificado, isto é, expungido do obsoletismo e da ridicularia que o situam fora de nosso tempo; e, sobretudo, libertá-lo da situação constrangedora de ser dirigido por um Supremo Conselho espúrio, irregular e clandestino, em que são nulos os graus concedidos”.
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