MAÇONARIA BRASILEIRA EM NÚMEROS

Como todos sabem, a Maçonaria brasileira pode ser dividida em três modelos administrativos distintos: os Grandes Orientes Estaduais federados ao GOB, as Grandes Lojas confederadas à CMSB, e os Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB. Somadas, essas Obediências correspondem ao que podemos chamar de Maçonaria Regular Brasileira. (Lembre-se que os conceitos “regular” e “reconhecida” são distintos. Prova disso é que nenhuma dessas Obediências possui o reconhecimento de todas as Obediências Regulares do mundo).
Com a chegada do “List of Lodges 2011“, publicação anual das Lojas das Obediências Regulares do mundo que possuem reconhecimento de Grandes Lojas Americanas, tem-se o número mais atualizado do tamanho da Maçonaria Brasileira:
O GOB possui 75.987 membros ativos, filiados a 2.526 Lojas. Permite múltiplas filiações.
As Grandes Lojas possuem 106.112 membros ativos, filiados a 2.623 Lojas. Permitem única ou dupla filiação.
Os 17 Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB ainda não constam no “List of Lodges“, mas possuem aproximadamente 28.942 membros.
Somando todos, temos um total de mais de 211.000 maçons no Brasil, distribuidos em aproximadamente 6.000 Lojas. Para se ter uma ideia da dimensão disso, a Maçonaria Brasileira é duas vezes maior do que a soma de todo o restante da Maçonaria Latinoamericana. Somos quase três vezes maiores do que a Maçonaria Canadense. No Continente Americano só perdemos para os EUA, a maior Maçonaria do mundo, com aproximadamente 1.378.000 maçons (List of Lodge 2011), isso sem contar as Grandes Lojas Prince Hall, o que eleva esse número para quase 2 milhões de Irmãos Americanos. No mundo, estamos em 3° lugar, próximos da Inglaterra, com seus quase 238 mil membros divididos em 7.945 Lojas.
Apesar dos números impressionantes, é fato que a Maçonaria Brasileira não fala em uníssono. Mas talvez um dia conseguiremos seguir o exemplo dado pela Maçonaria Alemã que, com suas diferentes Obediências, cada uma com sua estrutura e funcionamento, criou um organismo representativo que fala em nome de todos os maçons alemães. Aí então o gigante que somos poderá despertar perante o mundo maçônico, e colaborar ainda mais com a construção de uma humanidade mais feliz e igualitária.

BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE

BRASIL: RECONHECIMENTO & REGULARIDADE

Quem é regular? Para alguns maçons, uma Obediência Regular é aquela que tem reconhecimento da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), visto essa ser a 1ª Grande Loja da história, tida por isso como a Grande Loja Mãe do Mundo. Para esses, não importa se uma Obediência possuir reconhecimento de outras 200 Obediências Regulares nos cinco continentes ou até mesmo da própria Obediência a que eles pertencem. Se não tiver o reconhecimento da GLUI, não é regular.

No Brasil, há atualmente apenas 05 Obediências com o tão desejado reconhecimento da GLUI: GOB, GLESP, GLMERJ, GLMEES e GLMMS.

O GOB conseguiu reconhecimento da GLUI em 1919, quase 100 anos após sua fundação. Já as quatro citadas Grandes Lojas, fundadas a partir de 1927, possuem tratados mais atuais. Como justificativa para a negativa de reconhecimento, a GLUI declarava que as Grandes Lojas brasileiras não poderiam ser reconhecidas por terem recebido Carta Constitutiva de um Supremo Conselho do REAA, e não de uma Obediência Simbólica, como ditam suas regras (1º dos 8 Princípios de Reconhecimento – A regularidade de origem: uma Grande Loja deverá ser regularmente fundada por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por pelo menos três Lojas regularmente constituídas.). Mas com o passar dos anos, a GLUI já reconheceu as 04 mencionadas, e vem flertando com outras. A regra para reconhecimento mudou? Não. Mas trata-se apenas de uma “regra de conveniência”. Dessa forma, tudo indica que esse número de 05 Obediências brasileiras “regulares” perante a GLUI tende a aumentar.
Já sobre o Rito Escocês no Brasil, a história se complica um pouco mais e esse mesmo argumento de regularidade defendido por uns cai por simples incoerência. Muitos dos maçons reconhecidos pela GLUI, são membros de um Supremo Conselho do REAA espúrio. Em contrapartida, muitos outros que ainda não têm reconhecimento da GLUI, são membros do Supremo Conselho do REAA reconhecido internacionalmente. Acaba que aqueles que declaram que o reconhecimento da Grande Loja Mãe do Mundo é a única regularidade válida, não se importam de serem membros de um Supremo Conselho REAA que não tem o reconhecimento do Supremo Conselho REAA Mãe do Mundo, o da Jurisdição Sul dos EUA, e de todos os demais Supremos Conselhos regulares do mundo. Em resumo: muitos dos defensores da “regularidade” nos Graus Simbólicos com base no reconhecimento são espúrios nos Graus Superiores do REAA. Contraditório, não?
A bagunça já começou e ainda nem entramos na discussão mais polêmica: a GLUI, que tem um pouco mais de 250 mil maçons, é realmente a regra? A primeira sempre manda? Ou será que os EUA, que possuem mais de 2,5 milhões de maçons, seria a regra? Aliás, a regra é realmente se balizar pelos outros? Isso não seria um tipo de “colonialismo”? Talvez o ideal não fosse haver um Conselho, uma Confederação, algo como uma ONU maçônica? Como fica as chamadas “Prince Hall”, que têm o reconhecimento da GLUI e não tem da maioria das Grandes Lojas dos EUA? São reconhecidas pelos estrangeiros, mas não são para muitos daqueles de seu próprio país. Ou duas Obediências mexicanas, que não se reconhecem, mas ambas têm o reconhecimento da GLUI? São regulares para a Inglaterra, mas não se consideram entre si. Enfim, quem é regular e quem não é?
Na verdade, regularidade e reconhecimento são coisas diferentes, que não devem ser confundidas. A regularidade é com base em regras claras de origem e de funcionamento. Regras de origem: ser constituída por uma Grande Loja Regular ou por três Lojas Regulares, num território idependente, e ser soberana em sua administração. Regras de funcionamento: crença num Ser Superior; sigilo; simbolismo operativo; divisão apenas em três graus: Aprendiz Companheiro e Mestre; observar a Lenda do Terceiro Grau; juramento perante o Livro Sagrado; presença do Livro Sagrado, Esquado e Compasso; investigar a Verdade; proibição de discussões politico-partidárias e religiosas. Se uma Obediência atende a essas regras, ela é indiscutivelmente regular. Já o reconhecimento é um ato administrativo, de relações exteriores, e cada Obediência tem autonomia para reconhecer ou não outra Obediência regular, assim como retirar esse reconhecimento quando quiser.  
Se uma Obediência é soberana, ela é responsável pelos seus próprios reconhecimentos, independente de outrem. Então, quando se tratar de regularidade, preocupe-se se tal Obediência é reconhecida pela sua Obediência, e não se é para uma ou outra Obediência. Você, como maçom, deve seguir as decisões da sua Obediência, e não da de ninguém. Da mesma forma, a sua Obediência, seguindo os landmarks, deve ser soberana, não se subordinando às decisões de qualquer outra.

Enfim, quando se trata de Maçonaria Brasileira, desconfie das afirmações. Nada é tão simples quanto parece. A aberração de ontem pode ser a tradição de amanhã e, algumas vezes, os princípios de igualdade e fraternidade ficam à mercê da vaidade ou prejudicados por uma história que não fomos nós que escrevemos. Mas o presente, esse sim está em nossas mãos.

O QUE É CABALA E QUAL SUA VERDADEIRA RELAÇÃO COM A MAÇONARIA?

O QUE É CABALA E QUAL SUA VERDADEIRA RELAÇÃO COM A MAÇONARIA?

O que é Cabala?
Cabala é o esoterismo judaico. Existe o esotérico e o exotérico. O exotérico é o conhecimento ensinado ao povo, enquanto o esotérico é o conhecimento oculto no exotérico, restrito aos escolhidos, aos iniciados.
Trata-se de um sistema de simbologia e numerologia de origem judaica que teoricamente serve para desvendar os segredos ocultos na Torá.
Apesar dos cabalistas acreditarem que a Cabala foi transmitida pelo próprio Deus a Moisés, vários historiadores concordam que sua origem é nórdica, baseada na lenda de Odin. Por coincidência, a Capela de Roslin, considerada por muitos como um verdadeiro Templo Maçônico do século XV, possui a lenda de Odin com sua árvore sagrada ilustrada na chamada “Coluna do Aprendiz”.
O alfabeto hebraico possui 22 letras, enquanto a Cabala possui 22 caminhos que ligam às 10 esferas (sefirás) que formam sua estrutura, comumente chamada de “árvore da vida”. A árvore da vida é de uma certa maneira formada por triângulos, quadrados e círculos, três formas geométricas muito comuns na Maçonaria.
Qual sua relação com a Maçonaria?
Muitos são os trabalhos, estudos e livros relacionando a Cabala com a Maçonaria, alguns chegam a inventar que existe a Cabala Operativa e a Cabala Especulativa, para aproximá-la ainda mais das raízes da Maçonaria. Porém, nenhum autor faz o favor de citar um fato ou documento histórico que liga a Cabala à Maçonaria ou mostrar onde há Cabala na Maçonaria. Tudo é muito vago ou, como alguns preferem, está tudo “oculto”, “entre linhas”.
A verdade é que a Cabala se popularizou entre os intelectuais do século XVIII e XIX. E se poderiam haver ensinamentos ocultos na Torah, muitos acreditavam que também poderia haver na Bíblia, nos rituais antigos, etc. A busca pelo oculto se tornou obsessão para a classe intelectual dessa época, aproveitando a onda de decadência da Igreja e das Monarquias e o fortalecimento da massa crítica da sociedade. Nessa época, Maçonaria era moda na Europa e várias outras sociedades secretas brotavam nas cidades, prometendo conhecimento oculto. Somente na Maçonaria Francesa, mais de 1.000 graus maçônicos surgiram dentro de dezenas de Ritos, todos com supostas origens honrosas como Egito Antigo, Palestina, Templários, celtas, Antiga Grécia e outras. O conteúdo e costumes nascidos da Maçonaria Operativa tentavam sobreviver em meio a essa avalanche de novas histórias, crenças, símbolos e práticas, todas novas, mas se auto-intitulando como “antigas”.
Os “criadores” dos Ritos e rituais chamados “Superiores” necessitavam de conteúdo para criar tantos graus. Ora, a Maçonaria sempre teve uma relação com o Templo de Salomão, com uma Palavra Perdida. Não há misticismo mais próximo disso do que a Cabala, a moda do momento! A origem judaica e a busca por um conhecimento que se perdeu nas brumas do tempo e pode estar oculto é um prato cheio para aqueles sedentos por conteúdo para enxertar na criação de dezenas de novos graus de um sistema.
Dessa forma, a Cabala foi introduzida na Maçonaria quando da criação dos Ritos Maçônicos, entre eles, o Rito de Heredom, sistema de 25 graus, que deu origem ao Rito Escocês.
Onde pode ser visto a Cabala no REAA?
Sua presença mais evidente está no Templo do Rito Escocês: o Templo e suas mesas e altar seguem a famosa Árvore da Vida.
Nos templos originais do REAA, o trono do 2º Vigilante fica no lado ocidental da Coluna do Sul, paralelo ao trono do 1º Vigilante, assim como ainda é mantido nos Graus Superiores do REAA. A mudança do 2º Vigilante para o centro da Coluna do Sul, como podemos observar nas Lojas Simbólicas atuais, somente ocorreu pela influência dos templos ingleses e do Rito de York.
Observando o formato original do Templo do REAA, o mesmo formato em que a Loja de Perfeição é organizada, vê-se claramente a formação da Árvore da Vida:
O Átrio, onde os candidatos aguardam para serem iniciados, é onde se inicia a senda maçônica. É o ponto intermediário, que separa o profano do sagrado. Em seguida há a Porta do Templo, no Ocidente, que dá acesso á Luz, a partir de onde se inicia o trabalho. Os tronos dos dois Vigilantes seguem paralelos, em suas extremidades, representando o VM no governo de suas Colunas. Tem-se o Altar dos Juramentos no Centro. Observe que o Altar é o único ponto da Árvore em que todos os outros pontos têm caminho direto, menos o Átrio de onde só há acesso ao Altar após atravessar a Porta. Isso mostra que todos estão ligados por meio do GADU, representado pelo Livro da Lei no Altar. Seguindo, vê-se as mesas do Chanceler e o Tesoureiro, paralelas. A partir daí, inicia-se o Oriente, onde se vê as mesas do Secretário e do Orador nas laterais e, por fim, a cabeça da Árvore da Vida, ponto mais alto da Sabedoria da Cabala, o trono do Venerável Mestre.
Essa herança da Cabala se faz presente nos Templos do Rito Escocês e demais Ritos de origem francesa. Já nos templos ingleses (Rituais ingleses modernos, pós 1813) e nos templos americanos (Rito de York, a partir de 1797), não se vê tal característica, visto os templos serem mais próximos do chamado “Antigo Ofício”, ou seja, dos costumes da Maçonaria Operativa, exatamente por não terem sofrido essa influência “ocultista” ou “esotérica” que a maçonaria da Europa Latina (França, Portugal, Espanha e Itália) sofreu.

A Maçonaria Simbólica brasileira, por desconhecimento, promoveu com o passar dos tempos diversas adaptações em seus templos do REAA, desfigurando a Árvore da Vida pela influência de outros Ritos e Rituais. Porém, a mesma encontra-se preservada através dos Graus Superiores, ainda inviolados.

Por que não há registros explícitos disso?

Porque os criadores e líderes dos Ritos na época buscavam a atração e aceitação de seus adeptos através de afirmações de que o Rito surgiu de uma expedição de Napoleão ao Egito, ou dos escritos de um antigo Imperador, ou de um pergaminho protegido por um cavaleiro templário que sobreviveu à Inquisição. Era mais interessante do que confessar que se tratava de um trabalho um pouco mais recente, fruto de uma miscelânea de história, parábola, símbolos, com uma pitada de Cabala e outros misticismos.

A MAÇONARIA É REALMENTE UNIVERSAL?

A MAÇONARIA É REALMENTE UNIVERSAL?

Primeiramente, o que é “universal”? Universal significa que abrange todos os indivíduos, sem distinção de raça, credo, nacionalidade ou classe social. Então, a Maçonaria é Universal?

Vejamos um dos principais Landmarks de Mackey, que são os Landmarks adotados pela grande maioria das Obediências Maçônicas Regulares:

 XIX – “A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e irremovível para a Iniciação.”

Esse importante Landmark de nossa instituição exclui os Ateus e os Agnósticos, visto que o primeiro não acredita em um Ser Supremo, enquanto que o segundo acredita que é impossível concluir que realmente existe ou não um Ser Supremo.
Vejamos agora o Landmark subsequente:

XX – “Subsidiariamente à crença em um ENTE SUPREMO, é exigida, para a Iniciação, a crença numa vida futura.”

Esse Landmark refere-se ao dogma da Imortalidade da Alma, presente na Maçonaria, e como todo dogma, é um preceito fundamental e indiscutível. Com base nesse dogma, mesmo aqueles que acreditam em um Ser Supremo mas não crêem na Imortalidade da Alma são incompatíveis com a iniciação na Maçonaria.
É importante ressaltar que existem algumas religiões que são adeptas do “Aniquilacionismo”, que é a crença de que a alma é mortal e cessa com a morte do corpo que a hospeda. Entre os cristãos que defendem essa teoria estão as Testemunhas de Jeová, os Adventistas do Sétimo Dia e a Igreja Mundial de Deus. Já entre os judeus estão os Karaim.
Com base nisso, pode-se concluir que, com base no quesito “crenças”, a Maçonaria não é tão Universal como se denomina. Porém, entre àqueles que acreditam em um Ser Supremo e na Imortalidade da Alma, ela realmente está aberta, sem distinções de religiões, raça, nacionalidade ou classe social.

O SUDÁRIO DE TURIM & JACQUES DE MOLAY

O SUDÁRIO DE TURIM & JACQUES DE MOLAY

Como todos sabem, o Sudário de Turim, mais conhecido como “Santo Sudário” é uma relíquia exposta pela Igreja Católica como sendo o pano que cobriu Jesus.

No dia 21 de Abril de 1988, foi cortado um pedaço de 7cm x 1cm do sudário para exames científicos. Os testes de Carbono 14 decepcionaram a Igreja, pois comprovaram que o tecido é do período entre 1260 e 1390. O resultado obteve um índice superior a 95% de confiabilidade e foi publicado na revista científica “Nature”. Assim sendo, impossível de ter sido usado para cobrir Jesus.

Os exames científicos também comprovaram que não se trata de uma pintura falsificadora, e que o tecido realmente cobriu um homem que foi torturado. Porém, quem poderia ser o homem barbudo torturado nesse período? Muitos estudiosos acreditam se tratar de Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, preso em uma emboscada planejada pelo Rei Felipe IV, o Belo, em 13 de Outubro de 1307, e queimado na fogueira da Santa Inquisição em 18 de Março de 1314. DeMolay é uma figura conhecida pelos detentores dos Graus Superiores do REAA.
Um dos indícios mais relevantes para essa teoria é de que o Sudário foi entregue no ano de 1356 a uma igreja francesa pela viúva do filho de Geoffroy de Charny, um dos 04 Preceptores de Jacques de Molay, que o acompanhou à fogueira. Inclusive, na época, o Arcebispo de Poitiers proibiu sua exposição, declarando ter ciência de que não se tratava da imagem de Jesus, e sim de outra pessoa.
Como isso poderia ser possível? Sabe-se que as torturas preferidas da Santa Inquisição naquela época era repetir aos torturados os mesmos sofrimentos feitos a Jesus, de forma a aproximá-los de Jesus através da dor. Dessa forma, é reforçada a teoria de que torturaram Jacques de Molay, utilizando uma coroa de espinhos, açoitando-o, pregando-o em uma cruz, e ferindo-o com uma lança, até quase a morte. Então, sua ama, Condessa de Champagne, teria preparado um tecido de linho para cobri-lo, achando que o mesmo não sobreviveria a tanto tormento. Porém, DeMolay sobreviveu a esse e a muitos outros durante seus 07 anos de prisão.
O livro “O Segundo Messias”, dos Irmãos Maçons Christopher Knight e Robert Lomas, apresenta esses e muitos outros indícios para defender a teoria de que o homem cuja imagem é vista no Sudário de Turim é a do Grão-Mestre Jacques de Molay. A própria imagem estampada na capa, sobrepondo a imagem do Sudário com a conhecida efígie de DeMolay, colabora com a teoria ao mostrar a similaridade da pessoa de ambas as imagens.
Caso seja verdade, seria uma grande “ironia justiceira”, em que a mesma instituição que matou DeMolay tem venerado sua imagem por séculos.